De acordo com a Resenha Econômica Regional do Banco do Brasil, as projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos estados brasileiros em 2025 indicam um cenário promissor, especialmente para as regiões Centro-Oeste e Sul. Mato Grosso do Sul lidera as estimativas, com um crescimento previsto de 4,2%, quase o dobro da média nacional, que é de 2,2%. Esse desempenho é atribuído a políticas de equilíbrio fiscal e desenvolvimento sustentável, além de investimentos significativos em indústrias, como a inauguração da maior fábrica de celulose em linha única do mundo pela Suzano, em Ribas do Rio Pardo.
O Rio Grande do Sul aparece em seguida, com uma projeção de crescimento de 4,0%. No Centro-Oeste, além de Mato Grosso do Sul, destacam-se Goiás, com um crescimento estimado de 3,7%, e Mato Grosso, com 3,3%. Esses estados são impulsionados principalmente pelo agronegócio e atividades industriais.
No Norte do país, o Acre se destaca com uma previsão de crescimento de 2,9% em 2025, posicionando-se como o sexto estado que mais deve crescer no país. Esse avanço é impulsionado pelos setores da indústria, serviços e agropecuária, com variações de 3,5%, 2,8% e 0,6%, respectivamente. O estado tem registrado recordes consecutivos de produtividade, refletidos nas exportações, que atingiram 87,3 milhões de dólares em 2024, um aumento de 90,6% em relação a 2023.
O Tocantins também apresenta uma perspectiva positiva, com uma projeção de crescimento de 3,3% em 2025, liderando entre os estados das regiões Norte e Nordeste. Este é o quarto ano consecutivo que o estado figura entre os quatro que mais crescem no Brasil, impulsionado pelos setores do agronegócio, serviços, comércio e construção civil.
De modo geral, as projeções indicam que 19 das 27 unidades federativas devem superar ou igualar a média nacional de crescimento em 2025, enquanto sete estados apresentam estimativas abaixo dessa média. Entre os componentes do PIB, a agropecuária se destaca com um crescimento previsto de 5,3%, enquanto a indústria e os serviços devem crescer 1,7% cada.