Pressionado por Lula a encontrar uma solução para reduzir o preço dos alimentos, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, prometeu nesta sexta-feira, 24, que “não terá subsídio, supermercado estatal, fiscal do Lula nem alimento sendo vendido fora do prazo de validade”.
A declaração foi dada após uma reunião de ministros com o chefe do Executivo.
Segundo Rui Costa, o governo avalia reduzir alíquotas para conter a alta no preço dos alimentos.
“Se os preços desses produtos no mercado internacional estiverem mais baixos do que no mercado nacional, isso será rapidamente analisado e a alíquota de importação desses produtos será reduzida. Ou seja, os produtos que estejam com o preço interno maior do que o preço externo, nós atuaremos na redução de alíquota para forçar o preço a vir pelo menos para o patamar internacional”, afirmou.
“A convicção do governo brasileiro é que os preços se formam no mercado, não são feitos artificialmente”, acrescentou, buscando afastar qualquer possibilidade de intervenção federal.
Dá para confiar em Rui Costa?
Na quarta-feira, 22, o ministro-chefe da Casa Civil de Lula chegou a prometer um “conjunto de intervenções” para tentar conter a inflação dos alimentos.
“Vamos fazer algumas reuniões para buscar um conjunto de intervenções para o barateamento dos alimentos. No final ano passado, o presidente fez uma reunião com a rede de supermercados com a mesma pauta. A rede sugeriu algumas medidas e vamos implementá-las agora no primeiro bimestre”, afirmou.
Uma das ideias levantadas era a mudança na política de validade dos alimentos vendidos no Brasil, projeto que não durou nem 12 horas.
“Reafirmo: não haverá intervenções do governo, mas a adoção de MEDIDAS para baratear os alimentos que estão na mesa do povo brasileiro”, disse o ministro da Casa Civil no X após um dia de críticas.
“Ainda analisaremos um amplo conjunto de propostas, mas existem sugestões que não fazem parte da cultura do Brasil e não vejo possibilidade de serem adotadas, incluindo a venda de alimentos não-perecíveis com data de validade ultrapassada a preços menores”, acrescentou.
Prévia da inflação
Conforme divulgou o IBGE, o IPCA-15, índice considerado a prévia da inflação oficial do país, subiu 0,11% em janeiro, impulsionado pelo preço dos alimentos.
O mercado financeiro esperava uma deflação de 0,02% no mês.
JOSE CARDOSO DE ARAUJO FILHO 24/01/2025
ESSE DESGOVERNO ESTÁ MAIS PERDIDO QUE CEGO NO MEIO DE UM TIROTEIO!!! O POVINHO QUE FEZ O \"L\", VAI COMER CALANGO COM ALFAFA!!!
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