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JUDICIÁRIO Segunda-feira, 23 de Dezembro de 2024, 14:40 - A | A

Segunda-feira, 23 de Dezembro de 2024, 14h:40 - A | A

ADVOGADO TENTA BARRAR

Em Tapurah: festa de R$ 2,4 Milhões contrasta com hospital interditado

O município planeja uma celebração grandiosa com shows de cinco artistas nacionais.

 

Uma festa de Réveillon com orçamento de R$ 2,4 milhões está gerando polêmica em Tapurah, a 389 km de Cuiabá. Enquanto o município planeja uma celebração grandiosa com shows de cinco artistas nacionais, incluindo Yasmin Santos e a dupla Fernando e Sorocaba, o hospital municipal permanece interditado devido a irregularidades graves constatadas em uma inspeção recente.

 

A situação levou o advogado Juliano Brustolin a ingressar com uma Ação Popular com pedido de liminar para barrar o evento. A ação, apresentada na quarta-feira (18), argumenta que os gastos com a festividade desrespeitam a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e negligenciam as prioridades básicas da população, como saúde pública e infraestrutura.

 

Hospital Interditado e Irregularidades Graves

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) interditou o hospital municipal em 26 de novembro, após uma fiscalização que revelou condições críticas. Brustolin destaca que o redirecionamento dos recursos da festa para a reestruturação do hospital seria essencial para atender às demandas urgentes da comunidade.

“Essa inspeção revelou irregularidades graves no hospital municipal, reforçando a necessidade de priorizar investimentos em saúde pública”, afirmou o advogado na petição.

 

Precedentes de Problemas na Gestão Pública
O advogado também mencionou que o município já foi alvo de uma ação civil pública em outubro, devido a problemas em escolas, ausência de sinalização em vias públicas e falta de exames médicos no hospital. A situação aponta para uma gestão que falha em atender necessidades fundamentais.

 

Questão Fiscal e Gestão Responsável
A Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000) exige que os recursos públicos sejam utilizados de maneira eficiente e transparente. Segundo Brustolin, os altos custos do evento de Réveillon contrastam com as finanças municipais e a precariedade de serviços essenciais, como saúde e educação.

Além disso, a proximidade do fim do mandato do prefeito Carlos Alberto Capeletti agrava a preocupação com as finanças públicas. Decisões dessa magnitude poderiam comprometer o equilíbrio financeiro da administração municipal.

Grandes Shows em Meio à Controvérsia
Apesar das críticas, a programação do evento permanece confirmada, com apresentações de Yasmin Santos, Fernando e Sorocaba, Antony e Gabriel, Maria Cecília e Rodolfo, além da banda Tradição. A festa está programada para acontecer entre os dias 27 e 31 de dezembro.

 

Impacto e Repercussão
O caso gerou ampla repercussão e levanta questionamentos sobre as prioridades na gestão pública. Enquanto a festa promete entretenimento e lazer para a população, a interdição do hospital e outros problemas estruturais colocam em evidência a necessidade de uma alocação mais criteriosa dos recursos públicos.

 

 

 

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Comente esta notícia

jose Maria S Jr 23/12/2024

E isto mesmo tem que barra a festa e pedir a saído do Prefeito, que ingerência descabivel desta, Hospital para por falta de recurso e o camarada do Prefeito querendo festa?

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1 comentários