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JUDICIÁRIO Quinta-feira, 25 de Julho de 2024, 13:48 - A | A

Quinta-feira, 25 de Julho de 2024, 13h:48 - A | A

PRISÃO MANTIDA

Ministra do STJ mantém prisão de Alex "Soldado" suspeito de lavar dinheiro para o CV

A decisão da ministra destacou a "fragilidade" da argumentação apresentada pela defesa, que não conseguiu comprovar adequadamente a legalidade do pedido de liberdade provisória

 

Nesta quarta-feira,24, a ministra Maria Thereza de Assis Moura, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o habeas corpus solicitado pela defesa de Alex Junior Santos Alencar, conhecido como "Soldado", e manteve sua prisão, que é alvo da Operação Apito Final.

 

A decisão da ministra destacou a "fragilidade" da argumentação apresentada pela defesa, que não conseguiu comprovar adequadamente a legalidade do pedido de liberdade provisória.

 

A Operação Apito Final, deflagrada pela Polícia Civil de Mato Grosso em abril deste ano, investiga um esquema de lavagem de dinheiro vinculado ao tráfico de drogas, com foco na região do Jardim Florianópolis, em Cuiabá.

 

O esquema é orquestrado por Paulo Witer Farias Paelo, conhecido como WT, que segundo as investigações, é o tesoureiro de uma facção criminosa.

 

Alex "Soldado", que era atacante do time de futebol amador Amigos do WT, foi preso em Maceió (AL) durante um torneio em que sua equipe participava.

 

A defesa argumentou que a prisão do jogador é desproporcional e que medidas cautelares menos severas seriam suficientes, ressaltando que ele é primário, possui bons antecedentes e uma família constituída, sendo pai de crianças menores.

 

No entanto, a ministra Moura considerou que a defesa não apresentou a cópia do decreto de prisão preventiva de Alencar, limitando a análise do pedido de liminar.

 

"A fragilidade na instrução do presente mandamus impede a análise da plausibilidade do pedido de liminar formulado. Ante o exposto, indefiro o pedido de liminar", afirmou a ministra.

 

A Operação Apito Final resultou na prisão de 20 indivíduos e no cumprimento de 54 ordens judiciais

 

Durante dois anos de investigação, a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) apurou que a organização movimentou cerca de R$ 65 milhões em bens móveis e imóveis, com o objetivo de lavar dinheiro da facção.

 

As estratégias utilizadas pela organização incluíram a criação de times de futebol amador e a construção de um espaço esportivo, além da aquisição de veículos de luxo, como BMW, Volvo, e Toyota, por indivíduos sem comprovação de renda lícita.

 

A decisão da ministra Moura reforça a atuação da Justiça no combate ao crime organizado e à lavagem de dinheiro, evidenciando a complexidade e a gravidade das investigações em curso.

 

 

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