menu
20 de Outubro de 2024
facebook instagram whatsapp
lupa
menu
20 de Outubro de 2024
facebook instagram whatsapp
lupa
fechar

MUNDO Domingo, 20 de Outubro de 2024, 09:32 - A | A

Domingo, 20 de Outubro de 2024, 09h:32 - A | A

RESULTADO DO COMUNISMO

Crise em Cuba: governo reduz carne de frango para apenas 345 gramas por mês


A crise alimentar em Cuba atingiu um novo patamar, com o governo anunciando uma redução significativa na quantidade de carne de frango distribuída mensalmente aos cidadãos. Em Santiago de Cuba, a porção que antes era de 455 gramas foi reduzida para apenas 345 gramas. A decisão, tomada em meio a uma crescente escassez de alimentos, afeta todas as cidades da província, com exceção da capital, e tem gerado reações diversas entre a população.

 

A distribuição de alimentos, que começou em 15 de agosto, provocou manifestações em várias localidades, obrigando as autoridades a mobilizarem forças policiais para garantir a segurança durante o processo. Em algumas áreas, a tensão foi tanta que houve confrontos entre a população e os agentes da lei.

 

Causas da Escassez e Medidas Rígidas de Controle

 

A escassez de alimentos em Cuba não é uma novidade, mas a situação tem se agravado nos últimos meses. Segundo relatos, alguns residentes não recebiam carne há quase seis meses, o que levou o governo a adotar medidas drásticas de controle e distribuição. A carne de frango, um dos principais itens da dieta cubana, passou a ser distribuída de forma limitada, gerando preocupações sobre a capacidade do governo em atender às necessidades básicas da população.

 

Além da distribuição regular, foi anunciada uma quantidade extra de dois quilos de carne para gestantes, pessoas com dietas especiais e crianças com doenças crônicas. Contudo, para muitos cubanos, essa medida paliativa não é suficiente. A população tem reclamado não só da escassez de alimentos, mas também da dificuldade de acesso a outros bens essenciais, como arroz, gás e carvão.

 

Impacto nos Moradores e Tensão Social Crescente

 

A insatisfação entre os moradores de Santiago de Cuba é palpável. O alto custo de produtos essenciais no mercado informal, como o arroz, que chega a custar 200 pesos cubanos por meio quilo, e o carvão, vendido entre 500 e 700 pesos, tem pressionado ainda mais as famílias de baixa renda. A falta de gás e carvão, cruciais para o preparo dos alimentos, agrava a situação, alimentando um sentimento de frustração e indignação.

 

As autoridades locais afirmam estar trabalhando para mitigar os efeitos da crise e garantir o fornecimento mínimo de alimentos. No entanto, a população se mantém cética quanto à eficácia dessas promessas, principalmente devido à persistência das dificuldades econômicas que afetam o país há anos.

 

Perspectivas e Desafios Futuros

 

O governo cubano enfrenta um desafio delicado: equilibrar a oferta limitada de alimentos com a necessidade de manter a ordem social. Enquanto isso, a perspectiva para os próximos meses permanece incerta. A capacidade do governo de ajustar suas políticas de distribuição será fundamental para aliviar as tensões e evitar que a crise se transforme em um problema social ainda maior.

 

Para a população de Santiago de Cuba, o futuro imediato é de incerteza, e a esperança de dias melhores depende das ações concretas que o governo será capaz de implementar.

> Click aqui e receba notícias em primeira mão.


Comente esta notícia