O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, cujos quase 12 anos no cargo têm sido marcados por uma profunda crise econômica e social, foi empossado para um terceiro mandato nesta sexta-feira, apesar de uma contestação eleitoral que já dura seis meses, de apelos internacionais para que ele se afaste e de um aumento na recompensa oferecida pelos EUA por sua captura.
Maduro, presidente desde 2013, foi declarado vencedor das eleições de julho pela autoridade eleitoral e pelo tribunal superior da Venezuela, embora as atas eleitorais detalhadas confirmando sua vitória nunca tenham sido publicadas.
A oposição venezuelana afirma que os resultados das urnas mostram uma vitória esmagadora de seu ex-candidato Edmundo González, reconhecido como presidente eleito por vários países, inclusive os Estados Unidos. Observadores eleitorais internacionais disseram que a votação não foi democrática.