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POLICIAL Sexta-feira, 05 de Julho de 2024, 16:45 - A | A

Sexta-feira, 05 de Julho de 2024, 16h:45 - A | A

JURO ABUSIVO

"Agiota" compra dívida de idoso e é preso após ameaças por atraso

Durante o pagamento das parcelas houve atrasos, sendo cobrado da vítima 20% ao mês de multa, mais R$ 500 por dia como juros.

 

 

A equipe da Delegacia de Polícia de Sinop prendeu em flagrante, nesta quinta-feira (04.07), três homens por associação criminosa, extorsão e ameaça contra um idoso, de 66 anos. Os suspeitos ameaçaram a vítima por conta de uma dívida de R$ 57 mil.  

 

A prisão ocorreu no momento que os suspeitos deixavam o local onde o idoso trabalha, logo após ter sido ameaçado. Com o trio, a equipe policial apreendeu uma caminhonete Hillux, uma pistola 380, 15 munições do mesmo calibre, além de folhas de cheque, nota promissória e joias semelhantes a ouro.  

 

O idoso relatou que um dos suspeitos a procurou, em novembro do ano passado, interessado em comprar uma dívida de R$ 52,5 mil que o idoso possuía com terceiros. A vítima aceitou a proposta e, para o suspeito quitar a dívida inicial, o idoso entregou um cheque caução de R$ 57,5 mil referentes à dívida, acrescidos os juros.Para a devolução do cheque de R$ 57,5 mil, o suspeito exigiu que o idoso assinasse uma nota promissória no valor de R$ 69 mil, referente à nova dívida contraída, somando mais R$ 11,5 mil de juros do parcelamento do novo débito. No entanto, o suspeito se recusou a devolver o cheque da vítima e disse que entregaria apenas quando o devedor quitasse todas as parcelas do débito.  

 

Durante o pagamento das parcelas houve atrasos, sendo cobrado da vítima 20% ao mês de multa, mais R$ 500 por dia como juros.    Com a falta do pagamento dos juros, o suspeito, junto com mais dois comparsas, fizeram reiteradas cobranças ao idoso, acompanhadas de ameaças.  

 

Temendo pela vida e diante da dívida a pagar, a vítima procurou a Polícia Civil e denunciou os suspeitos.   No decorrer das investigações, a equipe identificou que o trio agia como cobradores e agiotas, e utilizavam outras pessoas para coagir a vítima a pagar os juros devidos e as parcelas em atraso do acordo firmado.

 

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