A campanha para a prefeitura de São Paulo tomou novos rumos após a divulgação da última pesquisa Datafolha. Os números, embora dentro da margem de erro, trouxeram otimismo para o atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes, enquanto o ex-coach e candidato Pablo Marçal viu sua rejeição crescer, o que complicaria uma possível disputa no segundo turno.
De acordo com a pesquisa, Nunes caiu três pontos percentuais, mas se manteve dentro da margem de erro, enquanto Marçal oscilou positivamente na mesma proporção. No entanto, a principal preocupação da equipe de Marçal é o aumento de sua rejeição, que passou de 48% para 53%. Segundo analistas da campanha de Nunes, esse índice é considerado um “freio” para qualquer avanço significativo de Marçal, especialmente em um eventual segundo turno contra Guilherme Boulos, que teria ampla vantagem.
Boulos, líder nas pesquisas, é visto como o maior adversário de Nunes. As projeções sugerem que, com a rejeição elevada de Marçal, o cenário de um segundo turno entre ele e Boulos resultaria numa vitória fácil para o candidato do PSOL.
Outro ponto que causou estranhamento na equipe de Nunes foram os números das pesquisas internas. De acordo com essas sondagens, Nunes registra 31% das intenções de voto, enquanto Marçal aparece com 19%, sugerindo um cenário diferente do retratado pelo Datafolha. Esse descompasso entre os dados gera discussões internas sobre a real tendência do eleitorado paulistano.
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