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POLICIAL Sábado, 29 de Março de 2025, 13:49 - A | A

Sábado, 29 de Março de 2025, 13h:49 - A | A

ERA PROCURADO

Caminhoneiro morto em acidente era foragido da Justiça por feminicídio cometido em 2016

O crime ganhou repercussão nacional ao ser abordado no programa Linha Direta, da TV Globo

 

O caminhoneiro Otelino Batista Reis, de 59 anos, que morreu em um acidente de trânsito na MT-170, em Juína (a 745 km de Cuiabá), na sexta-feira (28), era procurado pela Justiça por ter assassinado sua ex-mulher em 2016.

 

O crime ganhou repercussão nacional ao ser abordado no programa Linha Direta, da TV Globo.

 

O crime e a fuga

 

Segundo informações divulgadas no programa televisivo, Otelino esfaqueou a ex-esposa cinco vezes dentro do salão de beleza da vítima, localizado em Betim, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).

 

O crime ocorreu no dia 27 de janeiro de 2016, diante da filha do casal, então com 16 anos.

 

De acordo com o depoimento da jovem, o pai possuía um ciúme doentio e atormentava a mãe com acusações infundadas de traição, alegando que ela estaria envolvida com um colega de academia.

 

O casal teve um relacionamento conturbado, com separações e reconciliações. Quinze dias antes do crime, a Justiça determinou que Otelino deixasse a residência, mas ele reagiu com ameaças e jurou vingança.

 

Anos foragido e morte trágica

 

Mesmo sendo alvo de um mandado de prisão, Otelino conseguiu permanecer foragido por quase uma década, sem ser capturado pelas autoridades.

 

Sua morte ocorreu na manhã de sexta-feira, quando o caminhão que ele dirigia se envolveu em um grave acidente na MT-170.

 

A Polícia Civil confirmou a identidade de Otelino e sua morte, mas não comentou se havia alguma investigação em andamento sobre seu paradeiro antes do acidente.

 

Falhas na busca por foragidos

 

O caso levanta questionamentos sobre as falhas no sistema de busca por criminosos no Brasil.

 

Como um homem condenado por um crime brutal conseguiu viver livremente por tantos anos? A morte de Otelino coloca em evidência os desafios das forças de segurança na localização de foragidos e a necessidade de melhorias nos mecanismos de rastreamento e captura de criminosos de alta periculosidade.

 

A família da vítima ainda aguarda justiça e lamenta que Otelino tenha escapado de um julgamento formal pelo feminicídio cometido.

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