Uma operação da Polícia Civil revelou um esquema criminoso envolvendo uma facção que atua em Mato Grosso.
Conforme as investigações da Operação Tabuleiro Quebrado, um dos líderes do grupo, conhecido como "Chapeleiro Primeirão", recrutava novos integrantes oferecendo R$ 10 mil, além de armas e um veículo, para que executassem rivais.
Atualmente preso na Cadeia Pública do Capão, em Várzea Grande, o faccionado era responsável por atrair novos membros para fortalecer a organização.
Ele se identificava como padrinho de 48 criminosos e, em conversas interceptadas pela polícia, discutia estratégias para expandir a atuação do grupo, bem como medidas contra membros que descumprissem regras internas.
A operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão.
Alguns dos alvos já estavam detidos na Cadeia Pública de Várzea Grande, enquanto outros foram localizados em diferentes municípios de Mato Grosso e Santa Catarina.
Os investigadores identificaram que a facção operava com uma estrutura hierárquica bem definida, distribuindo funções entre seus membros para consolidar sua presença no estado.
Os crimes praticados incluíam homicídios, tráfico de drogas e a execução de desafetos.
Conversas analisadas pela polícia revelaram tratativas para dividir territórios e expandir a atuação criminosa em Mato Grosso.
O nome da operação, Tabuleiro Quebrado, faz referência ao desmantelamento do esquema criado pela facção para selecionar integrantes que atuariam como "disciplina", responsáveis por impor ordens e eliminar opositores dentro do grupo criminoso.
A Polícia Civil segue investigando para capturar outros envolvidos no esquema.