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POLICIAL Quarta-feira, 04 de Dezembro de 2024, 10:50 - A | A

Quarta-feira, 04 de Dezembro de 2024, 10h:50 - A | A

DADOS DE CELULAR FOI O MOTIVO

Operação da PF em Sorriso foi realizada após análise de dados de celular de sócio de prefeito

O celular de Francio foi apreendido em outubro, durante a eleição, quando foi encontrado R$ 300 mil em seu carro

 

A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (4), a Operação Rustius, que tem como principal alvo o prefeito eleito de Sorriso, Alei Fernandes (União), após autorização da Justiça Eleitoral para perícia no celular de Nei Francio, agricultor e sócio de Fernandes.

 

O celular de Francio foi apreendido em outubro, durante a eleição, quando foi encontrado R$ 300 mil em seu carro.

 

A operação surge após investigação judicial eleitoral proposta pelo candidato derrotado Damiani da TV (MDB), que questiona a origem dos recursos e pede o compartilhamento das informações do aparelho.

 

De acordo com a ação, o celular de Nei Francio contém dados comprometedores e aponta para transações financeiras ilegais associadas à campanha de Alei Fernandes.

 

Durante a apreensão, o agricultor confessou vínculos com o prefeito eleito e revelou que seu filho teria doado R$ 200 mil para a campanha. Além disso, ele indicou um sítio em comum com Fernandes e outros 10 indivíduos no Pará.

 

A operação cumpriu nove mandados de busca e apreensão em Sorriso e Várzea Grande, com o objetivo de colher mais provas relacionadas a supostas irregularidades, incluindo o uso de recursos não contabilizados na prestação de contas da campanha.

 

Também foi apontado que Alei Fernandes teria recebido serviços de assessoria de marketing eleitoral de forma não registrada nas despesas da campanha, o que configura mais um indício de caixa 2.

 

Os elementos de informação coletados pela Polícia Federal indicam que o dinheiro apreendido em outubro seria destinado à campanha de forma ilícita.

 

Além disso, o inquérito aponta que empresários locais teriam realizado transações financeiras ilegais para apoiar a candidatura, utilizando "laranjas" e recursos não declarados.

 

A operação segue investigando as envolvências de outros alvos, que têm medidas restritivas, como a entrega de passaporte e a proibição de contato com outros envolvidos

 

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