Gazeta do Povo
Um relatório da Polícia Federal (PF) revelado recentemente aponta a participação de dois mato-grossenses em uma suposta articulação golpista que culminou em atos de vandalismo contra as sedes dos Três Poderes em Brasília.
Os nomes de Lucas Rotilli Durlo, conhecido como Lucão, líder de caminhoneiros, e o padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior são mencionados no documento que detalha um plano de golpe envolvendo 37 pessoas.
De acordo com o relatório de mais de 800 páginas, Lucão manteve comunicação direta com o general Mário Fernandes, que orientava sobre as ações dos caminhoneiros.
Em uma das conversas, Lucão, que organizou manifestações em Cuiabá, discutia estratégias com o general, incluindo formas de evitar a apreensão de caminhões estacionados no Quartel-General do Exército.
O padre Paulo Ricardo, conhecido por sua posição conservadora, também foi citado em diálogos com José Eduardo de Oliveira e Silva, outro pároco indiciado no caso.
As mensagens indicam uma possível articulação entre religiosos para sustentar a narrativa de legitimidade do movimento golpista.
Ambos os citados negaram envolvimento nas ações criminosas.
Lucão afirmou em entrevista que sua manifestação era focada apenas na busca por transparência eleitoral e que repudia os atos de vandalismo, enquanto o padre Paulo Ricardo não atendeu às solicitações de contato da imprensa.
O inquérito segue em andamento, com a PF investigando os detalhes da suposta tentativa de golpe, enquanto os envolvidos tentam se distanciar das acusações.
Nelir 27/11/2024
Padre deveria estar estudando e rezando invés de propr golpe. Cadeia para os golpistas . Se o Padre estivesse cumprindo sua missão religiosa não estaria sendo acusado de participação em golpe. Cometeu crime que pague.
Fabiana 27/11/2024
Querem calar a verdade, mas por si só a Verdade se fala. Nossos sacerdotes sendo perseguidos pela esquerda. Deus proteja nossos Sacerdotes verdadeiros. Tem todo o meu respeito e admiração meu querido Padre Paulo Ricardo.
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