Na noite desta quarta-feira (1º), Abílio foi oficialmente empossado como prefeito de Cuiabá em cerimônia que também marcou a posse de seu secretariado, composto por 21 membros. Durante seu discurso, o novo gestor deixou claro que a transparência e o compromisso com a fiscalização serão prioridades de sua administração.
Em suas primeiras palavras após receber a faixa de Emanuel Pinheiro (MDB), Abílio destacou a importância de um Poder Legislativo independente e ativo no acompanhamento das ações do Executivo. "Defendo com todas as forças possíveis um poder legislativo que fiscalize qualquer irregularidade. Aos nossos secretários, o recado é claro: nunca barre um vereador, declarou.
Compromisso com Fiscalização e Transparência
Com experiência prévia como vereador entre 2017 e 2020, período em que enfrentou barreiras para exercer sua função fiscalizadora, Abílio enfatizou que o dinheiro público pertence à população e que o Executivo deve prestar contas de suas ações. “Não existe dinheiro público, e sim o dinheiro do povo. O vereador e a população têm todo o direito de fiscalizar, e o Poder Executivo tem o dever de ser transparente.”
O prefeito também pediu que os vereadores exerçam ativamente a fiscalização sobre sua gestão. “Não quero puxa-sacos, quero cobradores. Aprendemos que esconder informações alimenta a corrupção. Se algo está errado, temos que corrigir”, afirmou.
Secretariado Multidisciplinar
Em seu primeiro ato, Abílio empossou os 21 membros do secretariado, que inclui profissionais de diferentes áreas, como saúde, educação, segurança pública e tecnologia. Destaques incluem a coronel da PM Francyanne Siqueira na Secretaria de Segurança Pública, Marcelo Bussiki na Secretaria de Orçamento Público e Lúcia Helena Barboza Sampaio na Secretaria de Saúde. A diversidade de formações reflete a proposta de uma gestão técnica e integrada.
Um Mandato de Desafios
Abílio reconheceu os desafios que enfrentará nos próximos anos e reafirmou sua disposição para ouvir críticas e buscar soluções. “Se eu escolhi ser prefeito, tenho a obrigação de atender às demandas do povo. Não vamos brigar com quem aponta erros; vamos corrigir”, concluiu.
