Na manhã desta quarta-feira,02, deputado estadual Carlos Avallone (PSDB) concedeu uma entrevista à imprensa, onde se posicionou sobre a polêmica envolvendo as emendas parlamentares e o clima de ataques pessoais que têm marcado a atual campanha eleitoral.

 

Avallone ressaltou a relevância das emendas para as cidades do Estado de Mato Grosso e criticou o tom das discussões eleitorais.

 

“Essas emendas sempre foram discutidas durante as campanhas, mas após as eleições, a normalidade se restabelece e o reconhecimento da sua importância volta à tona,” afirmou o deputado, referindo-se à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

 

Ele destacou que as emendas são fundamentais para viabilizar ações que o governo estadual não consegue atender diretamente, devido à necessidade de priorizar questões estratégicas.

 

Avallone mencionou que, apesar de o Estado ter um caixa de R$ 13 bilhões, investimentos em áreas essenciais, como saúde mental, esporte e cultura, muitas vezes ficam em segundo plano.

 

“O que a população sente falta são dessas ações que tiram os jovens das ruas e os afastam das drogas,” argumentou.

 

O deputado explicou que as emendas são financiadas com recursos do Estado e que a pressão pela sua liberação é uma demanda dos prefeitos e vereadores.

 

“Estamos fazendo as emendas com recurso do Estado. A pressão vem da base, que pede essas liberações,” disse Avallone.

 

Além disso, ele se manifestou sobre as acusações que surgiram durante a campanha eleitoral, criticando o foco em ataques pessoais em vez de propostas concretas.

 

“As eleições são domingo, e vamos ver quem se destacou: aqueles que fizeram acusações ou aqueles que trouxeram propostas sérias,” concluiu.

 

A entrevista acontece em um contexto delicado, marcado pela Operação Suserano, que investiga supostos desvios na Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaf).

 

Durante um debate na TV Vila Real, o candidato Abílio Brunini (PL) mencionou que o adversário político Botelho será investigado em razão das emendas, insinuando que a operação atinge aliados de Botelho que o apoiam na campanha.