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POLÍTICA MT Sexta-feira, 22 de Novembro de 2024, 14:46 - A | A

Sexta-feira, 22 de Novembro de 2024, 14h:46 - A | A

SUPOSTO ESQUEMA

Câmara de Barão de Melgaço aprova CPI para investigar prefeita Margareth

Maurezi Leopoldino, autor da denúncia, foi candidato a vice-prefeito em 2020 pelo Democracia Cristã, na chapa do professor Ibson, que ficou em segundo lugar na disputa eleitoral vencida por Margareth de Munil.

Ana Barros

 

Por 5 votos a 3, os vereadores de Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá, aprovaram nesta sexta-feira (22) a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o suposto envolvimento da prefeita Margareth Gonçalves (União) em um esquema de fraudes em licitações e desvio de recursos públicos.

 

A CPI será formada na próxima sessão, marcada para o dia 29 de novembro, por meio de sorteio dos parlamentares que comporão a comissão. O objetivo é apurar as denúncias que, se comprovadas, podem levar ao afastamento ou até à cassação da gestora.

 

Denúncias e Investigação

As acusações contra Margareth de Munil surgiram no âmbito da Operação Gomorra, deflagrada em 7 de novembro pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco). Segundo as investigações, o empresário Edézio Corrêa seria o líder de um esquema envolvendo contratos suspeitos com mais de 100 prefeituras e câmaras municipais, totalizando R$ 1,8 bilhão.

 

A denúncia que embasou a abertura da CPI foi apresentada pelo empresário Maurezi Leopoldino Dias. Ele afirma que as investigações indicam práticas como adulteração de notas fiscais e o pagamento de propinas a vereadores. Ainda segundo Maurezi, veículos de parlamentares seriam abastecidos com recursos públicos por meio de uma carta coringa da empresa Centro América Frotas.

“Considerando a gravidade dos fatos apontados pelo Ministério Público, é indispensável que esta Casa de Leis inicie uma investigação para garantir transparência e conceder à denunciada o amplo direito à defesa”, diz trecho da denúncia apresentada.

 

Votação e alinhamentos políticos

A abertura da CPI contou com os votos favoráveis dos vereadores Wanderson Pelado (PRTB), Pedro Barqueiro (União), Denas (PSD), Dudu Amorim (PRTB) e Geto (PRTB). Já os vereadores Dauto (PSDB), Professor Dedé (Progressista) e Edenaldo Tico (Progressista) se posicionaram contra a medida.

 

Maurezi Leopoldino, autor da denúncia, foi candidato a vice-prefeito em 2020 pelo Democracia Cristã, na chapa do professor Ibson, que ficou em segundo lugar na disputa eleitoral vencida por Margareth de Munil.

 

 

 

A prefeita não se manifestou. O espaço segue aberto para manifestação.

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