O deputado estadual Júlio Campos (União), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), manifestou-se nesta segunda-feira (30) sobre o pagamento de R$ 10 mil em bonificações aos servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), popularmente conhecido como "vale-peru".
Em entrevista ao Jornal do Meio Dia (TV Vila Real), Campos considerou o valor "exagerado", sugerindo que um limite de R$ 3 mil seria mais aceitável.
Embora critique o valor destinado aos servidores do TJMT, Campos defendeu o projeto de lei nº 10/2024, aprovado pela Assembleia, que concede uma verba de representação de 50% do salário aos deputados estaduais que ocuparem cargos de liderança.
A medida, que deve entrar em vigor em fevereiro de 2025, resultará em um adicional de R$ 16 mil aos vencimentos dos parlamentares que já terão seus salários reajustados de R$ 29,4 mil para R$ 34,7 mil no mesmo período.
O deputado justificou a decisão citando um encontro no Rio de Janeiro, onde se discutiu a equiparação de benefícios entre deputados estaduais de diferentes estados.
Segundo ele, Mato Grosso era um dos poucos estados que ainda não oferecia essa verba adicional.
Atualmente, os parlamentares mato-grossenses já recebem uma verba indenizatória de até R$ 65 mil para cobrir despesas relacionadas ao mandato, além de seus salários.
A nova gratificação, segundo Campos, busca “nivelar” os benefícios com os oferecidos em outros estados.
A polêmica envolvendo o "vale-peru" e a nova bonificação para os deputados vem gerando debates acalorados, especialmente em um contexto de crise econômica e atrasos no pagamento de salários de servidores estaduais, como os trabalhadores da saúde em Cuiabá, que recentemente protestaram por seus direitos.
Zacarias 30/12/2024
Vale Peru não vale, mas aumento a casa de leis pode kkkkkkk salvar seus perus kkkkk e dos outros que se lasquem.
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