A vereadora Baixinha Giraldelli (Solidariedade), eleita com 2.843 votos e presidente do Centro de Abastecimento de Cuiabá (Ceasa), gerou repercussão após a divulgação de uma foto ao lado de Geovanni Mesquita Jesus, conhecido como "GN2" ou "Sheik", apontado pela polícia como líder da facção Comando Vermelho no bairro Pedra 90, em Cuiabá.
Conforme o VGN, a imagem, registrada em 3 de agosto, circulou recentemente e gerou questionamentos sobre possíveis vínculos da parlamentar com facções criminosas.
Procurada para comentar, Baixinha negou qualquer vínculo com Geovanni e explicou que a foto foi tirada durante uma visita ao bairro para solicitar votos.
“Eu jamais nego uma foto para alguém. Agora, se era casa dele, eu não sei. Fui a várias casas pedindo votos,” esclareceu. A vereadora destacou ainda seu trabalho social no Pedra 90, onde, segundo ela, são distribuídas doações semanais para os moradores, sem discriminação ou cadastro.
Aspirações à Presidência da Câmara
Em meio à polêmica, Baixinha anunciou sua candidatura à presidência da Câmara de Cuiabá, enfatizando que possui a experiência necessária para liderar o Legislativo. “Eu administro o Ceasa, com mais de mil pessoas. Você acha que eu não consigo administrar 19 vereadores? Estou à disposição da Câmara e do povo,” declarou.
Baixinha, por sua vez, minimizou a relevância da imagem, afirmando que a foto não indica qualquer vínculo ou envolvimento com facções. "Eu não vou sair perguntando: ‘Você é polícia?’. Essa foto para mim não diz nada. É apenas mais uma pessoa que pediu para tirar uma foto,” concluiu.
A situação segue em investigação, e a vereadora continua a reiterar seu compromisso com o trabalho em prol da comunidade.