O candidato à Prefeitura de Cuiabá, Lúdio Cabral (PT), fez um compromisso público de encerrar a disputa política entre o governador Mauro Mendes (União Brasil) e o atual prefeito, Emanuel Pinheiro (MDB), caso seja eleito nas eleições de outubro. A proposta de Lúdio é estabelecer uma nova forma de governar a capital mato-grossense, centrada no diálogo e na cooperação entre o governo municipal e o estadual, com o objetivo de promover o bem-estar da população.
“A primeira coisa que precisa ser mudada é o comportamento de quem governa. Como prefeito, eu vou acabar com essa história de briga política. Prefeito não pode brigar com o governador e vice-versa”, declarou Lúdio, ressaltando que a gestão pública deve priorizar o desenvolvimento da cidade e o atendimento das demandas dos cuiabanos.
Embora seja oposição ao governo de Mauro Mendes na Assembleia Legislativa, o candidato destacou que sua relação com o governador é baseada no respeito, apesar de divergências políticas. “Na Assembleia faço oposição ao governador, mas minha relação com ele é de respeito. Temos posições diferentes, mas nos respeitamos”, afirmou Lúdio.
Cabral adiantou que, caso seja eleito, sua primeira ação como prefeito será convidar o governador para um diálogo. “Quando me tornar prefeito, a primeira coisa que vou fazer é convidar o governador para uma conversa. Temos que partir do pressuposto de que ambos queremos o melhor para a população, e precisamos trabalhar juntos em várias áreas, em parcerias formais.”
O candidato destacou a necessidade de um alinhamento entre as esferas municipal e estadual para garantir avanços nas áreas essenciais, como saúde, educação e infraestrutura, além de outros setores estratégicos para o crescimento de Cuiabá. Para Lúdio, o foco deve estar no desenvolvimento da cidade e na superação de diferenças políticas que, segundo ele, prejudicam a eficiência da gestão pública.
Com esse discurso, Lúdio Cabral busca apresentar-se como um líder capaz de promover o diálogo e de unir forças para atender às necessidades da população, afastando-se de embates políticos que, segundo ele, emperram o progresso da capital de Mato Grosso.