Gilberto Figueiredo, ex-secretário estadual de Saúde e agora deputado estadual interino de Mato Grosso, reforçou publicamente o seu apoio a Eduardo Botelho (União), candidato à Prefeitura de Cuiabá. Figueiredo, que assumiu temporariamente a vaga de Botelho na Assembleia Legislativa durante a sua licença eleitoral, negou que o seu envolvimento na campanha tenha como objetivo garantir sua efetivação no cargo de deputado estadual.

 

Em entrevista à rádio Jovem Pan Cuiabá, Figueiredo destacou que o seu apoio à candidatura de Botelho seria o mesmo, independentemente de estar beneficiado pela vaga n ALMT.

 

"Mesmo que eu não fosse o primeiro suplente do partido e não estivesse sendo beneficiado pela eleição do Botelho, eu estaria abraçado à campanha dele", afirmou.

 

Figueiredo, primeiro suplente do União Brasil, assumiu o posto na Assembleia após deixar o cargo de secretário de Saúde de Mato Grosso, quando Botelho decidiu focar integralmente na corrida eleitoral.

 

Caso Botelho saia vitorioso na disputa pela prefeitura, Figueiredo será efetivado como deputado estadual.

 

Além de reafirmar seu apoio, Figueiredo ressaltou a importância de eleger um prefeito de Cuiabá que tenha alinhamento com o governo estadual.

 

Ele fez questão de destacar que, na sua visão, Botelho é o candidato mais preparado para tal função, principalmente pela interlocução mais facilitada que teria com o governador Mauro Mendes (União).

 

"Esse não é um concurso de beleza ou de melhor orador, é sobre quem pode fazer uma entrega diferenciada. E esse é o deputado Botelho", acrescentou Figueiredo.

 

Figueiredo também reconheceu que, com a eleição de Botelho, teria uma segunda chance de ser efetivado como deputado estadual.

 

Contudo, o ex-secretário já foi informado pelo governador que, independentemente do resultado eleitoral, não retornará ao comando da pasta da Saúde.

 

Mauro Mendes afirmou que o atual secretário, Juliano Melo, continuará à frente da Saúde, destacando que Figueiredo fez um esforço significativo para ocupar a vaga de deputado e não voltará ao cargo anterior.