O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), se manifestou publicamente sobre o atentado ocorrido na semana passada contra o Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, cometido por Francisco Wanderley Luiz.
O atacante jogou bombas contra o STF e, em seguida, tirou a própria vida na Praça dos Três Poderes.
A Polícia Federal investiga o caso como um ato terrorista, tratando-o como uma ameaça ao Estado democrático de direito.
Mendes condenou veementemente a ação, caracterizando-a como um "ato extremo". Durante um evento em Cuiabá, o governador destacou que, embora as pessoas tenham o direito de discordar, isso não justifica ataques ou atos violentos. "Vivemos em uma democracia e as pessoas têm o direito de discordar, mas não de atacar ou fazer ato extremo", afirmou.
O incidente foi descrito por Mendes como algo que, embora parecesse isolado, reflete uma atitude condenável que não deve ser tolerada.
"Pessoas que agem transloucadamente sempre existiram ao longo da história brasileira e da humanidade, mas hoje em dia, o que foi feito em Brasília é amplamente condenável por qualquer um", completou.
Em seu discurso, também destacou a importância de "reorganizar" os direitos e deveres na sociedade para restaurar o equilíbrio entre os Poderes, enfatizando que a "estupidez coletiva" não pode colocar em risco a democracia do país.
A declaração do governador foi feita na presença de ministros do STF, como Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Flávio Dino, que acompanhavam a comemoração pelos 35 anos da Constituição de Mato Grosso.