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POLÍTICA MT Quarta-feira, 18 de Dezembro de 2024, 08:47 - A | A

Quarta-feira, 18 de Dezembro de 2024, 08h:47 - A | A

ALVO DE OPERAÇÃO

Vereador de VG se despede da Câmara em meio a polêmica e desabafa sobre "assassinato de reputação"

O parlamentar lamentou os acontecimentos que levaram à sua prisão durante a Operação Gota D’Água, deflagrada pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor)

 

Na última sessão ordinária de 2024, o vereador Pablo Pereira (União) se despediu da Câmara de Várzea Grande em tom de desabafo. Em um discurso marcado pela emoção, o parlamentar lamentou os acontecimentos que levaram à sua prisão durante a Operação Gota D’Água, deflagrada pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor). Ele foi acusado de envolvimento em um esquema de corrupção ligado à Diretoria Comercial do Departamento de Água e Esgoto (DAE/VG), o que, segundo ele, resultou em "assassinato de reputação" e na perda das eleições.

“Deixo a Câmara de cabeça erguida, mesmo diante de uma situação injusta e sorrateira que nos abalou tremendamente”, afirmou. Pablo destacou que o episódio prejudicou não apenas sua carreira política, mas também sua imagem pública e pessoal.

História de vida e defesa da integridade

Advogado criminalista há quase 15 anos, Pablo Pereira fez questão de ressaltar sua trajetória de vida e princípios éticos, afirmando que foi criado dentro de valores sólidos de honestidade, humildade e educação. “Sou filho de um coronel da Polícia e de uma professora, que sempre fiscalizaram minhas ações. Sei o que é certo e errado, lícito e ilícito”, declarou.

O vereador também mencionou sua atuação como secretário de administração de Várzea Grande, função em que ajudou a gerenciar um orçamento anual superior a R$ 4 bilhões, sem que houvesse qualquer mácula em sua conduta. “Do jeito que entrei, saí: limpo e puro. E assim me elegi vereador, prestando serviço à população”, garantiu.

Rejeição às acusações de corrupção

Pablo Pereira refutou veementemente as acusações de envolvimento no esquema de corrupção do DAE/VG, classificando o órgão como um “calcanhar de Aquiles” da cidade. “Não seria agora, no auge da minha vida política e profissional, que eu me envolveria com algo tão comprometido e mal administrado como o DAE”, defendeu.

Ele destacou que quem o conhece sabe de sua postura ética e que jamais compactuaria com práticas ilícitas. “Quem me acompanhou e me acompanha até hoje sabe que não me envolveria em algo assim”, concluiu.

Apesar das dificuldades enfrentadas nos últimos meses, Pablo Pereira afirmou que seguirá lutando para limpar sua imagem e retomar sua trajetória política.

 
 
 
 

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