O vereador Dilemário Alencar (União) manifestou publicamente sua exigência de que as investigações sobre suspeitas de conexão entre vereadores da Câmara de Cuiabá e a facção criminosa Comando Vermelho (CV) avancem de forma célere.
Dilemário reforçou sua preocupação com o andamento do processo, destacando a importância de uma resposta clara antes da diplomação dos eleitos, marcada para o próximo 18 de dezembro.
Defensor do prefeito eleito Abilio Brunini (PL) neste episódio, Dilemário declarou que considera as ações de Brunini adequadas ao trazer o caso à imprensa e denunciar a situação ao secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, César Roveri.
Segundo Dilemário, Brunini cumpriu seu dever ao tornar públicas as informações que teria recebido.
“Se ele não o fizesse, poderia prevaricar. A denúncia já está formalizada nos órgãos competentes, e é necessário que o Ministério Público e a Polícia Federal atuem com rapidez para que, antes da diplomação, saibamos se a denúncia procede”, argumentou o vereador.
A denúncia feita pelo prefeito eleito trouxe à tona informações alarmantes, incluindo supostos pagamentos realizados pelo Comando Vermelho para influenciar a eleição da Mesa Diretora da Câmara de Cuiabá.
Ao falar sobre o caso, Brunini colocou a Câmara Municipal sob os holofotes, gerando desconforto entre parlamentares.
Contudo, ele optou por não assinar a denúncia formal feita a Roveri, o que tem gerado dúvidas sobre a confiabilidade das informações que circulam nos bastidores da Casa Legislativa.
A comunidade cuiabana e representantes políticos aguardam ansiosamente o desenrolar do caso, que pode impactar a posse dos vereadores eleitos e reeleitos.
Para Dilemário, a transparência e a celeridade são essenciais neste processo, considerando que qualquer influência indevida na Câmara representa um risco para a democracia local