Em fevereiro deste ano, a Câmara Municipal de Cuiabá aprovou uma moção de aplausos a Gilmar Machado da Costa, conhecido como “Gilmarzinho”, a pedido do vereador Pastor Jefferson Siqueira (PSD).
Segundo o vereador Pastor Jefferson Siqueira, Gilmar se destacou por serviços prestados à comunidade do bairro Nova Conquista, onde atua como “líder comunitário”.
O texto da moção justificava o reconhecimento pelo “trabalho dinâmico” de Gilmar em prol dos interesses da coletividade.
Contudo, o histórico de Gilmar como integrante do Comando Vermelho lançou dúvidas sobre a homenagem.
Em 2021, ele foi condenado pela juíza Renata do Carmo Evaristo, da 9ª Vara Criminal de Cuiabá, a 9 anos de prisão por tráfico de drogas, pena posteriormente reduzida para 6 anos e 9 meses pelo Superior Tribunal de Justiça.
A Polícia Militar apontou Gilmarzinho como responsável pela distribuição de drogas no bairro Nova Conquista, onde detinha o controle das operações da facção na região.
Preso em flagrante em 2020, Gilmar era descrito em investigações policiais como “dono do bairro”, monopolizando o tráfico e abastecendo diversos pontos de venda.
Em meio a esses antecedentes criminais, a homenagem de fevereiro voltou à tona e gerou críticas, levando a questionamentos sobre os critérios para reconhecer líderes comunitários e o papel do poder legislativo em promover figuras ligadas ao crime organizado.
ALAN 07/11/2024
Imoral, mas esperar oq de um vereador? O ato dele diz mais sobre ele do que qualquer comentário que possamos fazer aqui... Enquanto isso o Ministério Público continua reafirmando sua omissão e incompetência....
1 comentários