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POLÍTICA NACIONAL Sexta-feira, 07 de Fevereiro de 2025, 08:24 - A | A

Sexta-feira, 07 de Fevereiro de 2025, 08h:24 - A | A

ATÉ A GLOBO NEWS

Andréia Sadi crítica Lula sobre preços: "não há marqueteiro que de jeito"

A fala, no entanto, gerou forte repercussão e foi amplamente criticada tanto por jornalistas quanto por membros da oposição, que viram na declaração uma tentativa simplista de lidar com um problema econômico complexo

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a ser alvo de críticas após uma declaração polêmica sobre a inflação e o preço dos produtos no país. Durante um evento recente, Lula orientou a população a não comprar itens considerados caros como forma de pressionar o mercado a reduzir os preços.

 

A fala, no entanto, gerou forte repercussão e foi amplamente criticada tanto por jornalistas quanto por membros da oposição, que viram na declaração uma tentativa simplista de lidar com um problema econômico complexo.

 

A jornalista Andréia Sadi, da GloboNews, foi uma das primeiras a criticar o presidente, destacando a fragilidade do argumento e apontando que o governo deveria apresentar medidas concretas para conter a inflação em vez de transferir a responsabilidade para os consumidores.

 

Para ela, a fala de Lula ignora a dinâmica econômica do país e a realidade da população, que já tem reduzido o consumo devido à alta dos preços.

 

A oposição também reagiu à declaração do presidente. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) publicou um vídeo em suas redes sociais criticando duramente Lula, acusando-o de menosprezar a dificuldade financeira da população.

 

Segundo o parlamentar, ao sugerir que as pessoas deixem de comprar comida se acharem o preço alto, Lula estaria ignorando o fato de que muitos brasileiros já estão cortando itens essenciais do dia a dia devido à crise econômica.

 

Além disso, economistas reforçaram que a recomendação do presidente não resolve o problema da inflação. Especialistas apontam que a alta dos preços é resultado de diversos fatores, incluindo custos de produção, tributos e políticas econômicas do próprio governo.

 

A ausência de medidas efetivas para conter a desvalorização do poder de compra tem gerado preocupação entre investidores e analistas, que cobram uma postura mais assertiva da gestão petista.

 

O cenário econômico pode piorar ainda mais em 2025. De acordo com projeções do Bradesco, há um risco real de recessão no segundo semestre do ano.

 

Essa possibilidade acende um alerta, pois uma recessão significaria retração econômica, aumento do desemprego e perda ainda maior do poder de compra da população.

 

O impacto poderia ser sentido em diversos setores, especialmente no comércio e na indústria, que já enfrentam dificuldades diante do consumo em queda.

 

O risco de recessão também traz implicações para o governo, que pode ter dificuldades em manter programas sociais e equilibrar as contas públicas.

 

Caso o Produto Interno Bruto (PIB) comece a registrar quedas sucessivas, o Brasil pode enfrentar um período prolongado de estagnação econômica, afetando investimentos e o crescimento do país.

 

Diante desse cenário, especialistas alertam que medidas para estimular a economia e controlar os gastos públicos serão fundamentais para evitar um agravamento da crise.

 
 
 
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