A recente política de cortes anunciada pelo governo Lula (PT) trouxe à tona duras críticas de especialistas em economia e previdência.
Entre os pontos mais controversos, destaca-se o impacto sobre o Benefício de Prestação Continuada (BPC), auxílio essencial para idosos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade.
Rômulo Saraiva, advogado especialista em Previdência Social, foi categórico ao afirmar que as medidas miram diretamente os mais pobres.
Segundo ele, o governo pretende ampliar o conceito de família para dificultar o acesso ao benefício, contabilizando rendas de parentes distantes, mesmo que não morem na mesma casa.
Além disso, mudanças no cálculo da renda familiar poderão excluir casais de idosos e pessoas com deficiência do BPC, mesmo em situações de extrema pobreza.
A estratégia de austeridade fiscal, que mantém intocados privilégios de setores abastados, ameaça direitos conquistados em décadas, como os previstos no Estatuto do Idoso e na Lei da Pessoa com Deficiência.
Para Saraiva, a política de cortes faz o Brasil regredir aos anos 1990, impondo critérios mais rigorosos para comprovar incapacidade laboral.
Enquanto o déficit público ultrapassa os R$ 105 bilhões, a arrecadação do país bate recordes, superando R$ 3 trilhões.
Mesmo assim, os ajustes econômicos priorizam reduzir programas sociais, levantando questionamentos sobre as reais prioridades do governo.
O advogado conclui que as camadas mais vulneráveis estão pagando a conta de um Estado que, segundo ele, se recusa a conter gastos em setores de alta renda.
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Alexandre dos Santos Lope 03/12/2024
Essa esquerda hipócrita que tanto fala dos pobres agora vai tirar do pobre pra dar pros banqueiros! Fala do Bozo e faz pior que ele! Lamentável!
José Fernandes 03/12/2024
Olhe e proposta do servo do capiroto em 2019; a situação só não está pior porque a esquerda liderada pelo PT, conseguiu amenizar!
2 comentários