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POLÍTICA NACIONAL Terça-feira, 03 de Dezembro de 2024, 19:52 - A | A

Terça-feira, 03 de Dezembro de 2024, 19h:52 - A | A

ENTENDA

Pacheco afirma que está preocupado com democracia na Coreia do Sul

Na sua fala, Pacheco também falou sobre o desaparecimento do fotógrafo brasileiro Flávio de Castro Souza, também conhecido como Flávio Carrilho Castro, em Paris.

 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, abriu a sessão deliberativa desta terça-feira (3) com declarações de preocupação sobre a recente decretação de lei marcial na Coreia do Sul pelo presidente Yoon Suk Yeol. A medida, que foi anunciada ao vivo por Yoon em um discurso transmitido por emissora de TV, visa, segundo ele, proteger o país de uma possível tentativa de derrubada do regime por forças antiestado.

 

A lei marcial impõe severas restrições aos direitos políticos no país, incluindo a suspensão das atividades políticas, proibição de manifestações, protestos e até mesmo a atuação da Assembleia Nacional (o Congresso da Coreia do Sul) e dos partidos políticos. Além disso, o controle governamental sobre os meios de comunicação foi intensificado e greves e paralisações também foram proibidas.

 

Em sua fala, Pacheco demonstrou solidariedade ao povo sul-coreano e destacou o compromisso do Senado Federal com a defesa da democracia. "Em nome do Senado Federal, o nosso registro de solidariedade ao povo coreano e solidariedade ao Parlamento da Coreia do Sul em razão deste acontecimento hoje noticiado por toda a grande mídia. Fica, portanto, esse registro da presidência do Senado em apreço à democracia daquele país", afirmou o presidente do Senado.

 

Após a decretação da lei marcial, a Assembleia Nacional da Coreia do Sul, apesar das restrições, conseguiu realizar uma sessão de emergência na tarde de terça-feira, na qual declarou a medida inválida. Em resposta, o presidente Yoon Suk Yeol anunciou que revogaria a lei marcial.

 

Além da questão política internacional, Pacheco também comentou sobre o desaparecimento do fotógrafo brasileiro Flávio de Castro Souza, conhecido como Flávio Carrilho Castro. O profissional foi visto pela última vez em Paris, onde viajou para registrar o casamento de uma amiga e tirar férias. Sua volta ao Brasil estava prevista para o dia 26 de novembro, quando ele fez o check-in no voo, mas não apareceu no aeroporto.

 

Pacheco expressou sua preocupação com a situação e relatou que, devido à angústia de seus familiares e amigos, a Diretoria de Relações Internacionais do Senado Federal entrou em contato com o Itamaraty e com o Consulado-Geral do Brasil na França para obter informações sobre o caso. O presidente do Senado pediu também o engajamento das autoridades francesas para esclarecer o desaparecimento de Flávio.

 

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ALAN 04/12/2024

Não ta nem preocupado com o Brasil.. vai ficar preocupado com outro país?

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1 comentários