O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), criticou a postura da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e do líder do partido na Câmara, Lindberg Farias, que colocaram a responsabilidade pela nova alta da taxa de juros nas costas do ex-presidente do Banco Central Roberto Campos Neto.
Como mostramos, o Copom decidiu aumentar a taxa Selic em um ponto percentual, passando de 12,25% para 13,25% ao ano. Essa foi a primeira reunião de Gabriel Galípolo à frente da autoridade monetária.
"Gleisi Hoffmann, e Lindberg [Farias], aprendam comigo: o nome do presidente do Banco Central é [Gabriel] Galípolo. Aprendam comigo, Galípolo. Eles continuam a transferir a responsabilidade. Tem muito a ver com o DNA de quem é do Partido dos Trabalhadores. Eles não assumem a responsabilidade dos problemas. Temos uma desaceleração da atividade econômica. E só tem um culpado: o presidente Lula”, disse o parlamentar em entrevista ao programa Meio-Dia em Brasília.
"Nós estamos com dois trilhões de reais de aumento da dívida pública; temos um déficit estrutural perto de um trilhão de reais há quase oito meses, a nossa trajetória de dívida é ascendente. Isso significa inflação, aumento da taxa de juros”, disse também o parlamentar.
Como mostramos, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, achou um novo inimigo: as Notas da Comunidade do X, antigo Twitter. Em post publicado nesta quinta-feira, 30, Gleisi reclamou do instrumento, afirmando que ele passou a ser utilizado para “disputa política”.
Gleisi reagiu após ser alvo de mais uma nota da comunidade no X. Desta vez, os usuários da rede social usaram o próprio site do Banco Central como referência para confrontar a alegação da presidente do PT de que o responsável pelo aumento de um ponto percentual na taxa básica de juros é Roberto Campos Neto, que deixou o comando do BC no ano passado.
"O sistema de ‘Notas da Comunidade’ no X está sendo utilizado para disputa política. O recurso autoriza que usuários comuns possam inserir e avaliar textos em postagens de terceiros, permitindo a veiculação de desinformação e mensagens enviesadas. Foi o que aconteceu na minha última publicação”, disse a parlamentar.
“A Ata do Copom dos dias 10 e 11 de dezembro de 2024 deixaram bem claro que ocorrerão ‘ajustes de mesma magnitude nas próximas duas reuniões’. Ou seja, de 1 ponto percentual em janeiro e 1 ponto percentual em fevereiro. A suposta ‘checagem coletiva’ simplesmente ignora essa informação”, reagiu Gleisi.
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