O Hospital Santo Antônio de Sinop anunciou que suspenderá os serviços de cardiologia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a partir desta sexta-feira, 27 de dezembro. A medida foi motivada pela não renovação do contrato entre a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) e a Fundação Comunitária de Saúde de Sinop, responsável pela administração do hospital, que presta serviços de alta complexidade à região.
Impacto
A interrupção atinge diretamente a população da região norte de Mato Grosso, que depende de Sinop como polo de atendimento especializado. Pacientes que necessitarem de atendimento cardiológico via SUS serão redirecionados para a cidade de Nova Mutum, por meio do Sistema de Regulação (SISREG). Essa mudança não só compromete o acesso imediato a serviços essenciais, mas também pode aumentar os riscos para pacientes em situações críticas, em que o tempo de resposta é decisivo.
A suspensão também ameaça a manutenção de leitos de cuidados intensivos e internação, essenciais para atender casos graves. Sem o suporte local, a saúde pública regional enfrenta desafios logísticos, custos adicionais com transporte de pacientes e potenciais atrasos em emergências.
Preocupado com as consequências da decisão, o prefeito de Sinop, Roberto Dorner, e o presidente da Câmara Municipal, Paulinho Abreu, encaminharam um ofício ao governador Mauro Mendes, ao vice-governador Otaviano Pivetta e ao secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo. No documento, as lideranças locais enfatizaram os riscos para a população, os altos custos associados ao transporte de pacientes e a urgência de manter os serviços cardiológicos na cidade.
A deputada estadual Janaina Riva também se manifestou, enviando um ofício à SES-MT solicitando esclarecimentos sobre a interrupção e pedindo a imediata revisão da decisão. Janaina alertou para os impactos logísticos e financeiros da medida, além de reforçar a necessidade de garantir a continuidade do atendimento na cidade.
Com a suspensão, o Hospital Santo Antônio atenderá apenas pacientes particulares e beneficiários de planos de saúde. A decisão destaca a fragilidade da saúde pública na região, marcada por problemas recorrentes na gestão de contratos e repasses financeiros.
jose Maria da Silva e Moura junior 27/12/2024
Enquanto isto. TJMT paga mais de 140.000,00 a desembargadores oque o diga a Presidenta atual do TJMT, fora o Auxílio Peru de 10.000,00 e justo isto?
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