A Santa Casa de Rondonópolis está enfrentando uma grave crise financeira, com um déficit de R$ 35 milhões. Esse rombo é atribuído principalmente aos atrasos nos repasses de recursos da Prefeitura Municipal e a pendências financeiras acumuladas desde a pandemia.
O montante inclui R$ 12 milhões de um déficit e R$ 24 milhões em diferenças contratuais, que afetam a capacidade da instituição de pagar médicos e fornecedores, comprometendo os atendimentos à população.
A diretora Bianca Thalita destacou a necessidade de um contrato formal e de uma tabela municipal que complemente os repasses do SUS, o que não está sendo cumprido pela prefeitura.
Apesar dos esforços para garantir os atendimentos, os atrasos frequentes nas remunerações têm gerado insatisfação tanto entre os profissionais de saúde quanto entre os fornecedores, elevando os custos operacionais da instituição.
Recentemente, o prefeito solicitou a suspensão de alguns serviços da Santa Casa, alegando irregularidades, o que foi rejeitado por Bianca, que afirmou que as dificuldades financeiras são resultantes da falta de repasses.
Ela também mencionou estar em contato com a Controladoria-Geral da União para reconhecer essas pendências.
A situação é crítica, afetando a prestação de serviços essenciais à comunidade e gerando incertezas sobre o futuro da instituição.
A Santa Casa espera por ações das autoridades competentes para resolver as pendências financeiras e assegurar a continuidade de seus serviços à população.
Além disso, a pressão para reajustar contratos com a prefeitura é uma prioridade para garantir sustentabilidade financeira e melhoria nos atendimentos.