As músicas do funk ostentação vem ganhando destaque pelas suas letras carregarem de diversas marcas de grifes nacionais e internacionais, direcionam para o consumo dessas marcas com o intuito de vender um estilo de vida moderno.
De acordo com a revista Ceará, analistas analisam que o discurso das letras vende uma falsa promessa de inclusão social de pobres emergentes na riqueza. Além disso, a ideia de que a desigualdade social e o complexo de inferioridade pode ser amenizada quando adquiridos os produtos de luxo das marcas.
Ainda segundo a publicação, especialistas do mercado de automóveis de luxo criticam a associação da marca Porsche com o funk e rap.
“As grandes marcas ainda não sacaram a burrice de vender carro de luxo para brasileiro emergente. Família com pedigree na riqueza vai deixar de comprar [...], assim como está fugindo dos condomínios do Alphaville para não ser vizinho de funkeiro extravagante e baderneiro. O luxo já não é mais só status, é distância social da ralé”, disse Gustavo Celerate à revista Ceará.