O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Lucas Weber, anunciou que a entidade ingressou com uma ação junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para contestar a Moratória da Soja.
A declaração foi feita por meio de suas redes sociais e também nas plataformas institucionais da Aprosoja.
Segundo Weber, a moratória impacta diretamente 2,7 milhões de hectares em Mato Grosso, abrangendo 65 municípios do estado.
Ele argumenta que a medida está gerando desigualdades econômicas entre os municípios e restringindo a livre iniciativa empresarial.
“O posicionamento da Aprosoja é em defesa dos interesses da sociedade, dos produtores de soja e do desenvolvimento econômico do nosso Estado”, afirmou o presidente.
A Moratória da Soja é um compromisso firmado por grandes empresas do setor agrícola, que se comprometem a não adquirir soja de áreas desmatadas ilegalmente após 2008 na Amazônia.
No entanto, para Weber, a iniciativa cria barreiras que afetam a competitividade dos produtores locais.
O caso no Cade busca avaliar possíveis irregularidades na aplicação da moratória e seus efeitos sobre a economia regional e a livre concorrência.
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