O tradicional desfile de Natal da Coca-Cola, conhecido por encantar o público com caminhões iluminados e a presença do Papai Noel, enfrentou um cenário conturbado em Salvador na última segunda-feira (9). A caravana, que partiu do Pelourinho rumo ao bairro de Paripe, teve o percurso interrompido devido a protestos e descontentamento dos moradores.
A promessa de momentos mágicos foi ofuscada por reclamações relacionadas à velocidade dos caminhões, que dificultou a interação entre a caravana e o público. Em vídeos divulgados nas redes sociais, é possível ver pessoas insatisfeitas lançando objetos contra os veículos. A situação culminou na retirada do Papai Noel antes mesmo do destino final, deixando muitos espectadores frustrados.
No bairro de Paripe, a tensão aumentou. Moradores indignados com a ausência do bom velhinho chegaram a bater na lataria dos caminhões. Como resposta, a equipe da caravana desligou as luzes e encerrou a apresentação.
A Solar, empresa responsável pela organização do evento, divulgou uma nota oficial lamentando o ocorrido:“A empresa pede desculpas pelo atraso à população que aguardava a passagem da Caravana e reforça o compromisso de promover momentos de alegria e celebração, com respeito, responsabilidade e segurança de todos os envolvidos.”
O episódio também despertou comparações bem-humoradas com um caso famoso envolvendo uma dupla falsa de Patati e Patatá, que enganou o público em outro evento. Nas redes sociais, uma internauta brincou: “Parece que eu estava adivinhando que seria Patati Patatá 2 edição Natal.”
Apesar do incidente em Salvador, a caravana segue sua programação anual, que inclui visitas a 85 cidades em estados como Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. A edição de 2024, que começou em 13 de novembro e vai até 23 de dezembro, é um marco tradicional das festividades natalinas. Contudo, os acontecimentos na capital baiana levantam reflexões sobre a organização e a conexão do evento com o público local.