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BRASIL Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2025, 13:43 - A | A

Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2025, 13h:43 - A | A

SEM ANESTESIA

Enfermeira ri ao relatar dificuldade para descartar pé amputado de idosa

A enfermeira realizou a amputação no dia 13 de janeiro. Após o procedimento, a idosa precisou passar por uma cirurgia e segue internada na UTI.

 

 

Trocas de mensagens revelam que a enfermeira suspeita de amputar o pé de uma idosa de 103 anos, sem anestesia e em casa, no Distrito Federal, enfrentou problemas para descartar o membro retirado. As conversas, obtidas pelo portal Metrópoles e confirmadas pelo g1, mostram a profissional tentando resolver a situação.

 

Trocas de mensagens mostram que enfermeira suspeita de amputar pé de idosa em casa teve dificuldade para descartar membro — Foto: Reprodução

 

 

 

Em um dos trechos, ela relata que estava tendo dificuldades para descartar o pé amputado no hospital privado onde trabalha, chegando a usar a expressão "tá dando um bo" (gíria para "problema") e rindo da situação. Na sequência, afirmou que resolveria o caso descartando o membro em um hospital público.

 

Ainda nas mensagens, a enfermeira pergunta se alguém da família poderia ajudá-la no descarte, mencionando que o hospital exigia um exame chamado PCT (procalcitonina, utilizado para diagnóstico de infecções).

 

Procedimento irregular e investigação

O caso foi denunciado à Polícia Civil na última segunda-feira (27). O Conselho Regional de Enfermagem do DF (Coren-DF) apontou que a amputação foi feita de maneira completamente inadequada:

  • Utilizando um bisturi impróprio
  • Em ambiente domiciliar
  • Sem anestesia

 

A idosa, que recebia cuidados médicos e de enfermagem em casa desde 2023, apresentava uma ferida grave no pé. Segundo as investigações, havia uma recomendação médica para amputação, mas a família optou por cuidados paliativos, aguardando um processo natural.

 

Mesmo assim, a enfermeira realizou a amputação no dia 13 de janeiro. Após o procedimento, a idosa precisou passar por uma cirurgia e segue internada na UTI.

 

A Polícia Civil investiga o caso e pode enquadrar a profissional por exercício ilegal da medicina e lesão corporal grave.

 

 
 

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