O secretário-chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Fábio Garcia (União Brasil), afirmou que a formação de uma federação partidária entre União Brasil, PP e Republicanos ainda enfrenta um processo “longo e complexo” para se concretizar.
A discussão está sendo conduzida no âmbito nacional e envolve a necessidade de alinhamento entre diversas lideranças em todo o país.
Garcia, que também integra a Comissão Executiva Nacional do União Brasil, destacou que, desde a criação do partido em 2022, já se discutiram diferentes possibilidades de federação e fusão, mas nenhum acordo definitivo foi fechado.
“É muita especulação, na verdade. Sempre se fala de federação, e essa normalmente é uma decisão que se toma nacionalmente. Desde a criação do União Brasil, já se discutiram diversas possibilidades, mas até que isso se concretize, é um processo longo e complicado”, afirmou.
O secretário destacou que a complexidade se deve ao grande número de lideranças envolvidas e às divergências regionais que precisam ser resolvidas antes da formação do grupo político.
“São muitos estados, são muitas lideranças, são muitos deputados federais, muitos prefeitos, e todos eles têm que estar engajados num único projeto. A federação exige um alinhamento de projeto político para os próximos quatro anos entre todos esses partidos”, explicou.
Apesar dos desafios, Garcia afirmou que, em Mato Grosso, a federação entre as siglas não enfrentaria barreiras, já que União Brasil, PP e Republicanos fazem parte da base do governador Mauro Mendes (União).
“Da nossa parte, em Mato Grosso, a gente não tem nenhum problema com a federação. Somos aliados. Mas resta a nós aguardar uma decisão final da direção nacional de cada um desses partidos que estão conversando”, concluiu.
