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BRASIL Terça-feira, 03 de Dezembro de 2024, 13:20 - A | A

Terça-feira, 03 de Dezembro de 2024, 13h:20 - A | A

SEM PISTA

Fotógrafo brasileiro desaparece em Paris; fez check-in e não embarcou

A família de Flávio mantém a esperança de encontrá-lo com vida e aguarda os próximos passos das investigações, incluindo a análise das malas e possíveis pistas que possam surgir.

 

O fotógrafo brasileiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, conhecido como Flávio Carrilho, está desaparecido desde o dia 26 de novembro, em Paris, França. O caso tem mobilizado familiares, amigos, autoridades francesas e o Itamaraty. Flávio foi visto pela última vez em um apartamento alugado na Rue des Reculettes.

 

Nesta terça-feira (3), as malas deixadas no apartamento foram encaminhadas à embaixada brasileira em Paris e serão abertas na presença da polícia francesa. Entre os pertences estão uma mala de mão, uma mochila e o passaporte do fotógrafo, além de uma mala já despachada. Lucien Esteban, amigo e sócio de Flávio, acredita que os itens podem trazer pistas sobre o paradeiro do brasileiro.

 

Flávio estava na capital francesa desde o início de novembro para realizar um trabalho e deveria retornar ao Brasil no dia 26. Apesar de ter feito o check-in para o voo, ele não embarcou. A família, que reside em Belo Horizonte (MG), passou a tentar contato, mas sem sucesso.

 

No dia 28, o telefone de Flávio foi atendido por um funcionário de restaurante que informou que o aparelho havia sido encontrado em um vaso de plantas próximo ao local. Dias antes, Flávio sofreu um acidente ao cair no Rio Sena e foi levado ao Hospital Georges-Pompidou, onde recebeu atendimento médico no dia 26 e foi liberado seis horas depois.

 

Após o acidente, ele informou a um amigo que perderia o voo e que estenderia sua hospedagem no apartamento. Foi a administradora do imóvel que notificou as autoridades locais sobre as bagagens e a ausência de Flávio.

 

Busca por Pistas

As investigações francesas incluíram buscas em hospitais, necrotérios, centros psiquiátricos e de atendimento social, mas nenhum sinal do fotógrafo foi encontrado até o momento. Lucien Esteban, no entanto, apontou uma falha no processo: a polícia ainda não analisou imagens de câmeras de segurança próximas aos locais por onde Flávio passou. Segundo ele, "a polícia francesa só verifica câmeras em casos que consideram graves, e este não é visto como urgente".

 

O Ministério das Relações Exteriores acompanha o caso por meio do Consulado-Geral do Brasil em Paris, prestando assistência aos familiares e mantendo contato com as autoridades francesas. Enquanto isso, um grupo de amigos organiza buscas e divulga informações sobre o desaparecimento nas redes sociais.

 

A família de Flávio mantém a esperança de encontrá-lo com vida e aguarda os próximos passos das investigações, incluindo a análise das malas e possíveis pistas que possam surgir.

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