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BRASIL Quinta-feira, 21 de Novembro de 2024, 16:11 - A | A

Quinta-feira, 21 de Novembro de 2024, 16h:11 - A | A

CASO EQUIVOCADO

"Não houve tentativa de homicídio contra Lula"; afirma especialista em direito 

Ela questionou a maneira como a mídia tem tratado o caso, afirmando que a imprensa comete um erro ao chamar o episódio de tentativa de assassinato contra o presidente

 

A professora de Direito Janaina Paschoal (PP), ex-deputada estadual e atual vereadora eleita por São Paulo, se manifestou sobre a prisão de militares das Forças Especiais do Exército, conhecidos como "kids pretos", acusados de planejar matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Moraes.

 

Paschoal, em suas redes sociais, refutou a ideia de que houve uma tentativa de homicídio, destacando que, como o crime não foi consumado, não se configura como tentativa.

 

Ela questionou a maneira como a mídia tem tratado o caso, afirmando que a imprensa comete um erro ao chamar o episódio de tentativa de assassinato contra o presidente.

 

"As notícias estão surreais! Os jornalistas falando que tentaram matar o Lula, mas desistiram. Pelo amor de Deus! Será que esses veículos não têm uma assessoria jurídica para evitar passar vergonha?!" escreveu.

 

A vereadora reforçou sua posição, explicando que para caracterizar uma tentativa de homicídio, é necessário que a execução do crime tenha começado. "Mesmo quando se inicia a execução, a desistência voluntária descaracteriza a tentativa", disse Paschoal, ressaltando que, no caso, não houve tal início de execução.

 

Ela ainda pediu mais rigor e precisão por parte da imprensa ao tratar dos fatos, que, segundo ela, precisam ser investigados, mas não devem ser exagerados.

 

De acordo com a Polícia Federal (PF), foi identificado um plano detalhado, denominado "Punhal Verde e Amarelo", que visava o assassinato de Lula e Alckmin, com execução planejada para 15 de dezembro de 2022.

 

O grupo criminoso, composto majoritariamente por militares com formação em Forças Especiais, também tinha Alexandre de Moraes como alvo.

 

A PF cumpriu mandados de prisão e apreensão em diversas localidades, incluindo Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e o Distrito Federal, além de realizar investigações para apurar o envolvimento dos acusados.

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