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BRASIL Sábado, 08 de Fevereiro de 2025, 15:36 - A | A

Sábado, 08 de Fevereiro de 2025, 15h:36 - A | A

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"Se é para cortar o que está caro, vamos cortar o PT" dispara Ronaldo Caiado

 

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), usou as redes sociais para ironizar a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que sugeriu que os brasileiros deixem de comprar alimentos caros como forma de conter a inflação.

 

 Em vídeo publicado na noite desta sexta-feira (7), Caiado afirmou que, seguindo essa lógica, a solução seria cortar o governo do Partido dos Trabalhadores (PT).

 

“É para cortar o que está caro, Lula? Então vamos cortar o PT”, disse Caiado, reforçando suas críticas à condução da economia pelo governo federal. O governador goiano, que se posiciona como possível candidato à Presidência em 2026, afirmou que a atual gestão tem gerado custos excessivos para o país, elevando a inflação e repassando a conta para a população.

 

Caiado lembrou das promessas de campanha de Lula, que em 2022 derrotou Jair Bolsonaro (PL) prometendo a volta da picanha à mesa dos brasileiros. Para o governador, o cenário atual é bem diferente do que foi prometido:

 

“O brasileiro dormiu sonhando com a picanha e acordou sem ter condições de comprar nem uma caixa de ovo. Essa alta dos preços, nós sabemos que é culpa dos gastos descontrolados do governo federal, que pressionam a inflação. Mas esses gastos, o Lula não quer cortar. Joga a conta para o povo pagar”, declarou.

 

A declaração de Caiado não foi um caso isolado. Outros líderes políticos, como o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (REP-PB), também alertaram para a necessidade de cortes de despesas públicas como forma de reduzir os preços dos alimentos.

 

Ainda no final de 2024, a Instituição Fiscal Independente (IFI), vinculada ao Senado, apontou que o pacote de corte de gastos anunciado pelo governo Lula, estimado em R$ 70 bilhões para os próximos dois anos, seria insuficiente para reverter os déficits primários projetados.

 

“Existe um desequilíbrio fiscal persistente e estrutural na economia brasileira, com consequências indesejáveis para a inflação, a taxa de juros, a taxa de câmbio e a percepção de sustentabilidade das contas públicas no longo prazo”, alertou a IFI.

 

Com as críticas se acumulando e a economia brasileira enfrentando desafios, a polêmica declaração de Lula sobre cortar o consumo de produtos caros acabou servindo como combustível para opositores, que veem na frase um reflexo das dificuldades que o governo enfrenta para conter a alta dos preços.

 
 
 
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