A situação da saúde pública em Várzea Grande chegou a níveis alarmantes, especialmente no Pronto-Socorro Municipal.
Em denúncia divulgada pelo 2º vice-presidente do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), doutor Osvaldo Cesar Pinto Mendes, foram relatadas graves carências, como a falta de insumos básicos, medicamentos, anestésicos e até mesmo roupas cirúrgicas.
Segundo o médico, o cenário crítico afeta diretamente os pacientes.
“Vamos começar pelo mínimo. Roupa de centro cirúrgico, material básico e medicamentos estão em falta. É uma situação inadmissível,” destacou.
Doutor Osvaldo ainda revelou que apenas um pediatra estava disponível recentemente para atender tanto a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) quanto o Pronto Atendimento (PA).
“Não há como oferecer um atendimento digno nessas condições,” afirmou ele.
Além disso, crianças que necessitam de cirurgias estão sendo transferidas para a Santa Casa de Cuiabá devido à ausência de cirurgiões pediátricos no município.
O vice-presidente do CRM também denunciou atrasos nos pagamentos de profissionais da saúde, agravando ainda mais a crise.
“É um descaso total. Demitiram vários médicos, o que comprometeu as escalas. A diretora está ciente disso, mas a situação permanece insustentável,” concluiu.
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