O Procon de Várzea Grande alerta a população sobre um golpe sofisticado envolvendo o uso indevido de reconhecimento facial para abertura de conta bancária e contratação de empréstimo. A vítima teve um empréstimo de R$ 26.779,82 feito em seu nome sem sua autorização. O caso foi denunciado ao Procon Municipal de Várzea Grande e registrado na Polícia Civil.
A fraude começou com uma ligação telefônica informando que o CPF da vítima havia sido contemplado com um auxílio governamental, incluindo o recebimento de uma cesta básica mensal. Durante a conversa, os golpistas solicitaram o endereço da vítima sob o pretexto de realizar a entrega do benefício. Pouco tempo depois, três indivíduos chegaram à residência em um veículo modelo Gol, alegando ser representantes de uma ONG vinculada ao governo.
A quadrilha solicitou documentos pessoais e utilizou um aparelho celular para realizar o reconhecimento facial, alegando ser um procedimento de confirmação do benefício. Sem o conhecimento da vítima, abriram uma conta bancária e iniciaram movimentações fraudulentas.
Dias depois, ela descobriu que um empréstimo de R$ 26.779,82 havia sido feito em seu nome. Desse valor, R$ 11 mil foram transferidos via PIX para contas de terceiros, presumivelmente os golpistas. Felizmente, a vítima conseguiu bloquear R$ 16 mil, que permanece retido até a resolução do caso.
O Procon Municipal de Várzea Grande, vinculado à Procuradoria Municipal, recebeu a denúncia e notificou a instituição bancária responsável, questionando a segurança dos procedimentos de abertura de conta. A coordenadora do órgão, Carolina Moreira, alertou a população sobre a sofisticação dos golpes e a necessidade de atenção redobrada.
“Os criminosos estão cada vez mais sofisticados e se aproveitam da vulnerabilidade das pessoas para cometer esse tipo de crime. É fundamental que a população desconfie de ofertas de benefícios por telefone e nunca forneça dados pessoais ou faça reconhecimento facial fora dos canais oficiais dos bancos”, destacou Carolina Moreira.
A coordenadora também reforçou a necessidade de os bancos adotarem medidas mais rigorosas para evitar esse tipo de fraude. “As instituições financeiras têm responsabilidade sobre a segurança dos consumidores e precisam aprimorar seus protocolos para evitar golpes como esse”, afirmou.
Diante do caso, o Procon orienta que os consumidores fiquem atentos a qualquer tentativa de solicitação de informações pessoais, especialmente quando envolvem promessas de benefícios financeiros. Em caso de suspeita, a recomendação é procurar os canais oficiais das instituições financeiras e registrar ocorrência imediatamente na Polícia Civil.
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