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JUDICIÁRIO Sábado, 15 de Março de 2025, 13:24 - A | A

Sábado, 15 de Março de 2025, 13h:24 - A | A

ACORDO JUDICIAL

Acordo de R$ 30 mil livra ex-servidores de ação milionária da Operação Ventríloquo

 

A Justiça homologou um acordo entre o Ministério Público Estadual (MPE) e os ex-servidores da Assembleia Legislativa, Ana Paula Ferrari Aguiar e Odenil Rodrigues, em uma ação penal por lavagem de dinheiro relacionada à Operação Ventríloquo.

 

A decisão foi assinada pela juíza Alethea Assunção Santos, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, e publicada nesta quinta-feira (13).

 

A Operação Ventríloquo investigou um esquema que teria desviado R$ 9,4 milhões da Assembleia Legislativa entre 2013 e 2014. Para se livrar do processo, Ana Paula pagará R$ 20 mil e Odenil, R$ 10 mil, ambos em parcelas únicas.

 

A juíza alertou que o descumprimento das condições resultará na revogação imediata dos acordos.

 

Essa não é a primeira decisão semelhante no caso. Em outubro do ano passado, o empresário Edilson Guermandi de Queiroz garantiu sua exclusão do processo ao concordar em pagar R$ 128,7 mil em dez parcelas.

 

Além disso, os acusados Valdir Daroit e Leila Clementina Sinigaglia Daroit também estão em negociação com o MPE para encerrar sua participação na ação, com uma audiência marcada para o próximo mês.

 

Seguem respondendo ao processo os ex-deputados estaduais Gilmar Fabris e Mauro Savi, além de José Antonio Lopes, Claudinei Teixeira Diniz, Marcelo Henrique Cini e Cleber Antônio Cini.

 

O ex-deputado estadual Romoaldo Júnior também era réu, mas faleceu em março do ano passado.

 

De acordo com o MPE, a denúncia aponta que Romoaldo Júnior, Mauro Savi e o ex-deputado José Riva, junto de outros envolvidos, constituíram uma "organização criminosa" para desviar valores dos cofres da Assembleia.

 

O esquema envolvia o pagamento de uma suposta dívida do Legislativo com o extinto Banco Bamerindus, permitindo o desvio de R$ 9,48 milhões.

 

Os promotores destacaram que o deputado Gilmar Fabris teria recebido R$ 95 mil oriundos do esquema e que os valores teriam sido "lavados" por meio de sua ex-assessora, Ana Paula Ferrari Aguiar.

 

O caso segue em andamento com novos desdobramentos esperados para os próximos meses.

 

 

 

 

 

 

 

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