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JUDICIÁRIO Segunda-feira, 17 de Março de 2025, 17:49 - A | A

Segunda-feira, 17 de Março de 2025, 17h:49 - A | A

DEMITIDO

Delegado recorre de exoneração após relatório de desempenho negativo

A exoneração de Fantin foi ratificada pela delegada-geral da Polícia Civil de Mato Grosso, Daniela Silveira Maidel, e pelo secretário de Segurança Pública, coronel PM César Roveri.

 

O delegado Eric Márcio Fantin entrou com um recurso na Vara Cível de Juara contra sua exoneração, que foi assinada pelo governador Mauro Mendes (União) com base em um relatório da Comissão Permanente de Avaliação de Estágio Probatório. A demissão foi publicada no Diário Oficial do Estado na última sexta-feira (14).

 

No recurso, assinado pelo advogado Ricardo Moraes de Oliveira, Fantin argumenta que o relatório que recomendou sua exoneração se baseia em seis procedimentos disciplinares ainda em aberto, os quais, segundo ele, não poderiam ser utilizados para justificar a demissão enquanto não fossem concluídos.

 

“O excesso de prazo para concluir procedimento administrativo disciplinar não pode repercutir no andamento do Processo de Avaliação de Estágio Probatório”, destaca trecho do recurso, que pede a anulação da exoneração e a suspensão das sindicâncias administrativas devido ao excesso de prazo e os prejuízos causados ao delegado.

 

A exoneração de Fantin foi ratificada pela delegada-geral da Polícia Civil de Mato Grosso, Daniela Silveira Maidel, e pelo secretário de Segurança Pública, coronel PM César Roveri.

 

Polêmicas 

 

Eric Fantin já havia se envolvido em polêmicas no passado. Em agosto de 2023, um vídeo íntimo do delegado, mostrando-o trocando mensagens e fazendo sexo com uma mulher não identificada, vazou nas redes sociais. Fantin inicialmente negou ser a pessoa do vídeo, mas depois admitiu sua identidade e pediu desculpas publicamente à esposa, amigos e à população de Brasnorte, onde ele também foi candidato a prefeito pelo PL.

 

Além disso, o delegado havia registrado boletins de ocorrência relatando ameaças de morte, que culminaram em disparos na residência onde morava. Apesar de ter denunciado as ameaças desde 2022, o Ministério Público Estadual (MPE) arquivou o caso por falta de provas.

 

 

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