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JUDICIÁRIO Quinta-feira, 08 de Agosto de 2024, 15:04 - A | A

Quinta-feira, 08 de Agosto de 2024, 15h:04 - A | A

OPERAÇÃO APITO FINAL

Juiz manda soltar sogra e irmão de "tesoureiro" do Comando Vermelho em Cuiabá

 A operação, deflagrada em 2 de abril, já resultou na prisão de 20 alvos e na apreensão de bens que totalizam cerca de R$ 65 milhões

 

Nesta quarta-feira,07, o juiz João Filho de Almeida Portela, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, decidiu pela soltura de sete pessoas envolvidas na Operação Apito Final, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas, especialmente na região do Jardim Florianópolis.

 

 A operação, deflagrada em 2 de abril, já resultou na prisão de 20 alvos e na apreensão de bens que totalizam cerca de R$ 65 milhões.

 

Entre os libertados estão Fagner Farias Paelo, irmão de Paulo Witer Farias Paelo, conhecido como WT, e sua sogra, Maria Aparecida Coluna Almeida.

 

 Além deles, também ganharam liberdade Alex Junior Santos Alencar, conhecido como "Soldado", e outros três acusados: Jeferson da Silva Sancoviche, Jean Marcel Neves Conrado, Emanuele Antônia da Silva e Andrew Nickolas Marques dos Santos.

 

O juiz justificou sua decisão afirmando que os acusados são primários e não possuem condenações anteriores.

 

 Em sua análise, Portela ressaltou que os investigados estão reclusos apenas por conta do mandado de prisão relacionado a esta ação penal. 

 

“Verifica-se que os acusados são primários, não possuindo qualquer condenação criminal”, destacou o magistrado.

 

Embora tenham sido liberados, os acusados deverão cumprir medidas cautelares, incluindo o comparecimento mensal ao juízo para informar suas atividades, a proibição de manter contato e realizar transações bancárias com outros réus, além da proibição de frequentar bares e boates, como forma de evitar novas infrações.

 

Por outro lado, a prisão de Paulo Witer e outros quatro réus foi mantida. 

 

WT é acusado de ser o “tesoureiro geral” do grupo responsável pela contabilidade e arrecadação de valores provenientes do tráfico na região da Morada da Serra.

 

 Os outros quatro, identificados como Mayara Bruno Soares Trombim, Luiz Fernando da Silva Oliveira, Cristiane Patrícia Rosa Prins e Cleyton César Ferreira de Arruda, são acusados de ocultarem e dissimularem a origem de bens e valores relacionados ao crime, supostamente atuando para a facção criminosa Comando Vermelho.

 

A Operação Apito Final, conduzida pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), revelou que a organização utilizou diversas estratégias para lavar dinheiro, incluindo a aquisição de veículos de luxo e a criação de times de futebol amador. 

 

As análises financeiras apontaram que mesmo sem comprovação de renda lícita, os investigados conseguiram adquirir veículos de alto valor, como BMW X5 e Toyota Hilux, entre outros.

 

 

 

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ALAN 08/08/2024

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