O juiz Ângelo Judai Junior, da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande, determinou nesta terça-feira (18) a substituição da prisão preventiva de Alicyleydy Nunes da Silva Santos por prisão domiciliar com monitoramento eletrônico. Alicyleydy é uma das denunciadas pelo Ministério Público Estadual (MPE) pelo suposto envolvimento na morte do motorista de aplicativo Jonas de Almeida Silva, ocorrido em março de 2019.

A defesa da acusada argumentou que ela é mãe de duas crianças menores de 12 anos, fato que atende aos requisitos do artigo 318, inciso IV, do Código de Processo Penal, permitindo a prisão domiciliar. O MPE manifestou-se favorável à substituição, desde que houvesse monitoramento eletrônico para garantir o cumprimento da medida.

Na decisão, o magistrado considerou a necessidade de proteger os direitos das crianças e a dignidade da acusada, destacando que a medida é excepcional e compatível com os princípios constitucionais da proteção integral à infância. “O monitoramento eletrônico harmoniza o direito da acusada às circunstâncias do caso concreto”, afirmou o juiz.

A decisão estabelece que Alicyleydy deverá permanecer em sua residência integralmente, salvo determinação judicial contrária.

O crime

Jonas de Almeida Silva foi encontrado morto em 28 de março de 2019 em uma mata no Residencial São Benedito, em Várzea Grande. O motorista desapareceu na noite do dia 26 de março e, posteriormente, seu corpo foi localizado dentro do porta-malas de um veículo Gol, ambos carbonizados. O caso ainda está sob investigação e envolve outros oito denunciados.

Click aqui e receba notícias em primeira mão.