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JUDICIÁRIO Terça-feira, 04 de Março de 2025, 08:04 - A | A

Terça-feira, 04 de Março de 2025, 08h:04 - A | A

MOTIVO TORPE

Justiça mantém prisão de acusados por espancamento fatal de venezuelano em Cuiabá

O magistrado citou a gravidade do crime e a necessidade de manter a ordem pública como justificativa para negar a revogação da prisão preventiva.

 

A Justiça negou o pedido de liberdade para Luciano Sebastião da Costa e Alvacir Marques de Souza, acusados de espancar até a morte o venezuelano Hidemaro Ivan José Sanches Camacho, de 40 anos. O crime ocorreu no Terminal Rodoviário de Cuiabá no dia 4 de fevereiro.

A decisão foi assinada pelo juiz Moacir Rogério Tortato, da 12ª Vara Criminal da Capital, e publicada na última semana. O magistrado citou a gravidade do crime e a necessidade de manter a ordem pública como justificativa para negar a revogação da prisão preventiva.

A defesa de Luciano Sebastião argumentou a ausência dos requisitos necessários para a prisão preventiva e ressaltou a necessidade de tratamento médico para uma doença grave. Já a defesa de Alvacir Marques alegou que não havia motivos suficientes para a manutenção da prisão cautelar. No entanto, o juiz indeferiu os pedidos, destacando a existência de provas do crime, indícios de autoria e o risco da liberdade dos acusados para a sociedade.

Além de Luciano e Alvacir, Jonas Carvalho e Oliveira e Dhiego Érik da Silva Ferreira também estão presos pelo crime. Todos respondem por homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.

O caso

Câmeras de segurança registraram o crime, evidenciando que a vítima, em surto segundo a polícia, tentou fugir dos agressores. No entanto, ao tropeçar e cair na plataforma do terminal, foi alcançado pelos seguranças e brutalmente espancado por vários minutos. As imagens também mostram o momento em que ele foi chutado enquanto já estava no chão.

Com um corte profundo na cabeça e sangrando intensamente, Hidemaro foi socorrido e levado ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.

A Justiça segue acompanhando o caso, que choca pela violência e repercute como mais um episódio de brutalidade urbana registrada no país.

 

 
 
 

 

 

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