menu
04 de Março de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
menu
04 de Março de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
fechar

JUDICIÁRIO Terça-feira, 04 de Março de 2025, 08:52 - A | A

Terça-feira, 04 de Março de 2025, 08h:52 - A | A

BARROU DESISTÊNCIA

Justiça determina continuidade da Recuperação Judicial de Grupo com dívida de R$ 47 milhões

A decisão do magistrado impõe um prazo de 60 dias para a apresentação do plano de recuperação e da lista de credores.

 

O Juízo da 1ª Vara Cível de Cuiabá decidiu pela continuidade do processo de recuperação judicial do Grupo Mariussi, composto pelos produtores rurais Orlando Mariussi, Ana Rosa dos Santos Mariussi e Miriana Emanuela Mariussi. A decisão foi proferida pelo juiz Márcio Aparecido Guedes no último dia 20, após o grupo tentar desistir da medida, anteriormente suspensa por irregularidades apontadas no processo.

A recuperação judicial foi solicitada em novembro de 2023, com o objetivo de renegociar dívidas que totalizam R$ 47,5 milhões. Em março de 2024, a juíza Anglizey Solivan de Oliveira deferiu o pedido, mas a credora Via Fértil Produtos Agropecuários Ltda. questionou a competência do juízo e apontou inconsistências contábeis, levando à suspensão do processo pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, em abril.

No mês de agosto, o Tribunal homologou a desistência de um recurso da Via Fértil, o que motivou os produtores a solicitarem o arquivamento do processo. No entanto, o juiz Márcio Guedes determinou que a desistência da recuperação judicial só poderia ocorrer mediante a aprovação da Assembleia Geral de Credores. Com isso, revogou a suspensão e determinou o prosseguimento do processo.

A decisão do magistrado impõe um prazo de 60 dias para a apresentação do plano de recuperação e da lista de credores. Caso os produtores ainda optem por desistir do processo, deverão apresentar termos de adesão assinados pelos credores em até 15 dias. Caso contrário, o processo seguirá conforme a legislação vigente.

A credora Via Fértil alega que o Grupo Mariussi estaria se valendo da recuperação judicial para evitar a execução de dívidas e a alienação de bens, incluindo dois lotes da Fazenda Terra Nova, avaliados em R$ 17 milhões. Além disso, questiona a regularidade das atividades rurais do grupo e a veracidade dos documentos apresentados no processo.

 

 

 

 

Click aqui e receba notícias em primeira mão.

 

Comente esta notícia