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JUDICIÁRIO Quarta-feira, 09 de Outubro de 2024, 13:48 - A | A

Quarta-feira, 09 de Outubro de 2024, 13h:48 - A | A

PROVAS FORAM IGNORADAS

Justiça suspende processo contra Anderson Torres sobre atuação no 8/1

Processo poderia acarretar na demissão de Anderson Torres da Polícia Federal. Agora, instituição terá que prestar explicações à Justiça

Vista Pátria

 

A Justiça Federal do Distrito Federal (DF) suspendeu nesta terça-feira (08) o processo administrativo disciplinar da Corregedoria da Polícia Federal envolvendo o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que ocupa o cargo de delegado da PF.

A decisão foi proferida pela juíza federal Luciana Raquel Tolentino de Moura, da 7ª Vara do Distrito Federal.

Na suspensão do processo, a juíza aponta que “sem adentrar ao mérito da culpabilidade do investigado, constata-se que se privilegiou o depoimento do delegado-geral da PF, que havia representado pela prisão do autor pelos mesmos fatos, em detrimento de diversos outros depoimentos favoráveis ao investigado, que foram quase completamente ignorados, o que acrescenta mais suspeitas sobre toda a comissão”.

A magistrada também diz que provas do caso foram ignoradas pela comissão: “Outra prova completamente ignorada pela Comissão julgadora foi o relatório do interventor federal, que concluiu pela inexistência de omissão do órgão de gestão. Ricardo Cappelli, então interventor federal, elaborou um Relatório sobre os fatos ocorridos no dia 8 de janeiro de 2023, visando analisar e esclarecer as ações tomadas pela segurança pública no DF”.

A juíza finaliza a decisão com o deferimento do pedido de suspensão apresentado pela defesa de Torres.

Em julho, a defesa de Anderson Torres solicitou à Corregedoria da PF a suspensão do processo administrativo em andamento contra ele, argumentando a parcialidade do delegado Clyton Eustáquio Xavier, responsável pela condução do caso.

Torres enfrenta processos que podem resultar em sua demissão da Polícia Federal, onde é delegado de carreira há 20 anos. As acusações contra ele se baseiam na alegação de que teria “manchado a imagem da instituição” após sua própria prisão.

 

 
 
 

 

 

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