A Prefeitura de Cuiabá, sob a gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), entrou na mira do Ministério Público e da Polícia Civil de Mato Grosso no desdobramento da Operação Gomorra, deflagrada nesta quinta-feira(07).
A operação apura um esquema bilionário de fraudes em licitações públicas que favorecia empresas de um grupo familiar, gerando suspeitas sobre contratos firmados com o município e prejudicando os cofres públicos em mais de R$ 1,8 bilhões.
As investigações, conduzidas pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), identificaram contratos suspeitos firmados com empresas do grupo liderado por Edézio Correa, incluindo Pantanal Gestão e Tecnologia e Centro América Frotas Ltda.
O grupo familiar, detentor de múltiplas empresas, teria se beneficiado com contratos no valor de R$ 19 milhões desde 2021 para serviços como o controle de frotas da Secretaria Municipal de Educação e apoio à Empresa Cuiabana de Limpeza Urbana (Limpurb).
Entre os envolvidos, seis membros da mesma família foram detidos, e a prefeita de Barão de Melgaço, Margareth Gonçalves da Silva, teve sua casa e gabinete vasculhados.
O esquema envolvia métodos conhecidos como "coelho" e "kamikaze" para direcionar licitações em favor de empresas associadas, como a Centro América Frotas Ltda.
Essas táticas permitiam que uma das empresas do grupo fosse selecionada com propostas artificialmente inflacionadas, resultando em um enorme prejuízo aos cofres municipais.
A Prefeitura de Cuiabá afirmou, em nota, que está comprometida com a transparência dos contratos e coopera com a investigação.
ALAN 08/11/2024
Se abrir a caixa da prefeitura vai aparecer coisa pra caramba...
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