O presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat), Rosenwal Rodrigues, classificou como lamentável a decisão da presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargadora Clarice Claudino da Silva, que determinou a devolução do “vale-peru” de R$ 10 mil. O benefício havia sido concedido pela própria desembargadora no último dia 20 de dezembro, contemplando magistrados e servidores do Poder Judiciário.
Rodrigues garantiu que o sindicato buscará medidas junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para tentar reverter a decisão. “Nós vamos tentar combater o máximo possível quanto à devolução de uma coisa que ninguém foi lá pedir, que ninguém lá exigiu. Ou seja, recebemos de boa-fé aquilo que, todos os anos, não importa o valor que era anualmente, nós recebíamos, e o CNJ nunca colocou qualquer objeção a esse recebimento”, afirmou.
A polêmica envolvendo o benefício gerou repercussão após sua concessão, sendo alvo de críticas. Agora, a determinação de devolução adiciona um novo capítulo ao impasse, levando o Sinjusmat a questionar a postura da administração do TJMT e a recorrer às instâncias superiores para resolver o caso.
