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José Roberto Stopa, ex-vice-prefeito de Cuiabá, ajuizou uma ação de indenização por danos morais contra o Estado de Mato Grosso após ser detido por crime ambiental em dezembro de 2024.
A detenção ocorreu durante uma operação da Delegacia Especializada em Meio Ambiente (Dema), que investigava o descarte irregular de pisos provenientes de uma obra no Mercado Antônio Moisés, popularmente conhecido como Feira do Porto.
Stopa foi detido pela Polícia Civil de Mato Grosso após a denúncia e, em entrevista na ocasião, afirmou ter ficado extremamente apavorado com a situação, sendo que, diante disso, procurou um procurador para acompanhar o caso.
A prefeitura de Cuiabá, então liderada pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), alegou que havia interesses políticos por trás da denúncia.
O ex-vice-prefeito foi posteriormente liberado após ser ouvido pela Dema.
Em sua ação, Stopa busca a reparação pelos danos morais que considera ter sofrido devido à detenção.
O processo foi inicialmente encaminhado ao 3º Juizado Especial Cível de Cuiabá, mas, em uma decisão recente, o juiz Jeverson Luiz Quintieri declinou da competência e transferiu o caso ao Juizado Especial da Fazenda Pública da capital.