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JUDICIÁRIO Sexta-feira, 28 de Fevereiro de 2025, 08:30 - A | A

Sexta-feira, 28 de Fevereiro de 2025, 08h:30 - A | A

100 ANOS

Três membros do CV são condenados por decapitar integrantes de facção rival

Os condenados responderam pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e, em dois casos, ocultação de cadáver. Eles não poderão recorrer da decisão em liberdade.

 

Três homens foram condenados a penas que, somadas, ultrapassam 100 anos de prisão pelo Tribunal do Júri da comarca de Tapurah, localizada a 433 km da capital. O julgamento ocorreu na última terça-feira (25) e envolveu quatro réus, sendo uma das acusadas absolvida. Os condenados responderam pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e, em dois casos, ocultação de cadáver. Eles não poderão recorrer da decisão em liberdade.

As penas foram distribuídas da seguinte forma: L.P.C.M. recebeu condenação de 32 anos, oito meses e um dia de reclusão; H.J.F. foi sentenciado a 39 anos, 11 meses e 19 dias de prisão, além de 16 dias-multa; e A.M.O. recebeu pena de 29 anos, um mês e 29 dias de reclusão, juntamente com 12 dias-multa. A ré A.K.S.S. foi absolvida com base na decisão do Conselho de Sentença.

Os crimes ocorreram em 12 de março de 2022, quando as vítimas, Antônio Gabriel Leite de Castro e Rodrigo Martins de Souza, foram atraídas para uma emboscada e levadas ao chamado "tribunal do crime". Investigações apontam que Antônio e Rodrigo estavam em um bar do município, onde havia membros da organização criminosa Comando Vermelho. Por suspeitarem que Antônio integrava uma facção rival, os réus decretaram sua morte.

As vítimas foram conduzidas à residência de um dos condenados, onde foram amarradas e submetidas a torturas cruéis. Antônio Gabriel teve sua morte decretada por suposta ligação com um grupo criminoso rival, enquanto Rodrigo foi assassinado por ter testemunhado o crime. Os dois foram levados a uma área de mata na zona rural de Tapurah, onde tiveram as orelhas cortadas e, posteriormente, foram decapitados.

O caso chocou a região pela brutalidade dos assassinatos. Com a condenação, a Justiça reforça o combate à violência oriunda de facções criminosas e reafirma o compromisso com a segurança pública.

 
 
 

 

 

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ALAN 28/02/2025

A sociedade não é idiota, sabemos que se trata de uma pena fictícia.. já já ta solto e cometendo crimes piores... É um processo de faz de conta.. o judiciário finge que aplica a lei, o legislativo finge que legisla e o executivo finge que administra.

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1 comentários